A OAB-PA protocolou, esta tarde, no CNJ, pedido de sindicância
para apurar denúncias de nepotismo direto e cruzado “envolvendo o Governo do
Estado do Pará e o Poder Judiciário paraense”, através de nomeações de
assessores especiais.
O governo do Pará, em referência ao pedido de sindicância da
OAB, emitiu nota oficial declarando, inicialmente, que “não existe nepotismo
cruzado praticado pelo Governo do Estado” e termina a nota alegando-se surpreso
por a OAB-PA agir apenas agora “uma vez que até o ano passado o Governo do
Estado tinha mais de 2.000 assessores especiais em seu quadro”.
Blog do Parsifal
Um erro não justifica o outro, a questão da OAB é o envolvimento dos desembargadores do TJ, por isso a petição foi direcionada ao CNJ e não ao MP. Afinal se o órgão máximo da justiça do Pará se promiscuir, o que será da imparcialidade da justiça? Um desembargador não pode ficar devendo favor para governador, de jeito nenhum!!