Veja a matéria que saiu na Revista Caros Amigos, que comenta a proposta de mudança do código Florestal Brasileiro:
No ano passado, a bancada ruralista – que é o que tem de mais atrasado, fisiológico e oportunista no Congresso Nacional – encontrou um pseudocomunista para representá-los, e articularam mudanças no código florestal.
O projeto, conhecido como projeto Aldo Rebelo, foi aprovado na comissão de agricultura e meio ambiente, por 4 votos de diferença. Ou seja, sem nenhuma representatividade real. E agora, por acordos partidários, o projeto deve ir a votação no plenário da Câmara. Depois terá que ir ao Senado, se modificado voltará à Câmara, e até finalmente ir à Presidência da República, para aprovação ou sanções.
Na essência, o projeto do nobre parlamentar, “ambientalista de ouro” como é chamado por seus apoiadores fazendeiros, tem dois claros objetivos:
a) Anular as multas aplicadas pelo Ibama aos fazendeiros por crimes ambientais, que atinge hoje ao redor de 8 bilhões de reais, e que pela constituição violam a função social da propriedade e, portanto, poderiam até ser desapropriadas para fins de reforma agrária (embora até hoje o INCRA só teve coragem de aplicar em uma única fazenda, em Minas Gerais, aonde o fazendeiro além de desmatar cometeu pessoalmente o massacre de 5 trabalhadores rurais sem terra, do MST).
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