Responda-me, se puder

perg

O “Diário do Pará” citou o nome do deputado federal Claudio Puty (PT) quando reportou o suposto esquema de sonegação fiscal que teria sido perpetrado no governo anterior.
O deputado federal Puty estrilou e rebordou, em seu blog, farpas rumo ao citado jornal, rebarbando-se, na correnteza, com Jader Barbalho.
Puty não deu maiores, e nem menores, explicações sobre o seu suposto envolvimento no citado esquema de sonegação: limitou-se a atacar quem ele mira como desafetos.
Ontem, em seu blog, com a autoridade de ser uma das fundadoras do PT no Pará, a professora Edilza Fontes, reportando-se ao quiproquó, dá baixa nota ao texto do deputado federal Puty, avaliando que ele “pecou muito e respondeu pouco.”.
Edilza Fontes vai às vias do fato ao asseverar que “o governo da Ana Julia deve explicações, o deputado Puty deve explicações.”.
Para facilitar o trabalho, a professora Edilza passa a prova, que consiste nas seguintes questões:
01. Como o Picanço chega ao poder?
02. Como Cláudio Cunha chega ao poder na SEMA? Como foi o processo de escolha?
03. Como Ferrerinha chega a candidato pelo PT a deputado estadual? Com quem ele fez campanha? Porque ele cita determinados nomes?
04. Como o PT não soube escolher seus parceiros?
05. Quem indicou o secretário adjunto da SEFA? Ele surge como?
No entreato, a professora Edilza Fontes lança um desafio ao deputado Puty, instando-o a dissertar sobre o tease por ele oferecido sobre o irmão da deputada estadual Simone Morgado: “Tem alguma denúncia á fazer? Faça. O irmão não foi indicado no governo da Ana Julia? Porque calou se tinha algo contra? Todos nós queremos saber.”.
Por mais que o deputado Puty se esforce para responder às questões, dificilmente conseguiria êxito no teste. Nem ele, ou qualquer outro político que, nesta politica, se presta a fazer o jogo a que se propôs: sabemos nós que não é possível, guardadas raríssimas e honrosas exceções que eu não enxergo no Pará, alguém obter 120 mil votos apenas com a pureza de uma suposta boa alma.

Parsifal