INTERNET PARA QUÊ?

Após a eleição de Obama nos EUA em 2008, a internet ganhou uma nova dimensão nas disputas eleitorais. A campanha do Obama usou e abusou de todos os recursos de comunicação que a internet disponibiliza: Facebook, E-mail, Blog, Twiter...

Na eleição da Dilma, muito foi copiado do modelo do Obama, a propósito  a mesma empresa que trabalhou o marketing on line para o Obama, foi contratada pelo PT este ano para criar uma mega rede de internautas pelo Brasil a fora. 

Tanto na eleição de Obama quanto na de Dilma, a comunicação virtual logrou êxito para os candidatos.

Pensando sobre isso em relação à realidade izabelense, percebo que a internet está sendo sub explorada por todos os candidatos, nenhum está utilizando este instrumento de comunicação direta com o povo. Em princípio até pensei que os canais de comunicação virtuais seriam mais relevantes nestas eleições quando os candidatos criaram suas contas no Facebook, entrementes, após meses percebe-se que foram criadas para quase nada, pois os prefeitáveis não utilizam os espaço virtual de debate. Dessa forma não adianta está no Facebook, ter Blog, Twiter, Google+ e não se apropriar da ferramente que é de comunicação, se o candidato não se comunica de que adianta? Eleitoralmente não se logra qualquer ganho político.

Isso que digo serve tanto pra os candidatos majoritários quanto para os proporcionais: Não adianta nada estar no mundo virtual apenas, é necessário interagir com as pessoas.

Os candidatos devem compreender as peculiaridades do espaço virtual, não é um espaço de comunicação de massa, é um espaço de debate direto; não é um espaço para falar, discursar, é para escutar, dialogar, demonstrar para o eleitor o quanto ele é importante, todo mundo gosta de se sentir importante. Muita gente fala de política nos meios virtuais em Santa Izabel, existem grupos no Facebook para isso.

A relação direta com o eleitor humaniza a relação entre eleitor e candidato, torna mais fácil conquistar o voto de quem conhecemos que de um estranho, pela internet podemos conhecer subjetivamente muita gente. Todo candidato deveria dedicar pelo menos uma hora do seu dia para dedicar a este eleitor que é mais exigente e por isso é formador de opinião. Nos daria a oportunidade de conhecê-los não só pelo nome, mas por uma relação social.

Dou este conselho principalmente aos candidatos com menos recursos para divulgação de seu nome, a internet dá oportunidade de debater ideias sobre a cidade com as pessoas daqui que conhecem a realidade do lugar.

Sobre a comunicação virtual entre o candidato e o eleitor, Gil Castilho assevera: é preciso envolver o eleitor estabelecer uma relação emocional e de atenção verdadeira para que ele se sinta parte do todo. As redes sociais propiciam o espaço para se estabelecer este tipo de relação.

O instrumento está a disposição de todos, de quem quiser, basta apropriar-se.