ORGULHO


Na última semana o ex-vereador de nossa república e diretor regional da Rede Celpa Joaquim recebeu o título honorífico de cidadão castanhalense pelos relevantes serviços prestados àquela comunidade.

A seriedade e profissionalismo com que o Joaquim desempenha sua função a frente de uma das empresas mais importante do Estado faz dele um grande izabelense e o seu sucesso nos enche a todos de orgulho também de sermos izabelenses.

Parabéns ao amigo pelo título e a sua família que sempre o acompanhou e lhe serve de pilar.


FORÇA






No último domingo o conselheiro tutelar eleito com mais de 1.200 votos Joaquin Júnior comemorou seu aniversário com a família, amigos e correligionários. O evento contou com a presença do candidato a prefeito de sua aliança Dr. Gilberto e o do vice de seu partido Cadinho.

O aniversário era do Júnior, mas quem comandou foi o Joaquim pai que é um político experiente e é o principal assessor do filho.

Talvez o Júnior seja o candidato com mais chances de eleição da chapa do dr. Gilberto, está com uma base eleitoral forte, o que é importante para qualquer neófito na política, além de poder contar com o apoio de políticos de expressão estadual como os que aparecem nas fotos assima e somam-se a estes o secretário do Estado Sidney Rosa.

As fotos acima foram tiradas na Câmara de Castanhal na oportunidade de titulação do Joaquim pai que recebeu o título de cidadão Castanhalense. Estiveram presentes ao evento o dr. Gilberto e o Cadinho que estretaram apoio com as lideranças políticas de lá como o João Sampaio que é importante, porque pode levar o Carlinho Cancela para a base do Dr. juntamente com o PTB.

Desejo toda sorte ao amigo e fico feliz que o Júnior esteja tratando com tanta seriedade sua candidatura. É uma força jovem que se levanta e que merece ser representada por uma pessoas influente como o Júnior.

ANIVERSÁRIO

Foto do aniversário do Joaquim Júnior que está ladeado pelo assessor político do Dr. Gilberto Antonio Carlos e pelo seu pai Joaquim, a frente de todos está o ilustre Dr. Gilberto que está confiante em sua vitória neste pleito, pois considera seus adversários frágeis. Em sua assessoria comenta-se que os adversários estão desesperados e por isso o processo eleitoral está tão acelerado nesta eleição.

ARTE E POLÍTICA: SENSIBILIDADE



Quando da derrubada do patrimônio histórico Ponte do Tibiriçá, fizemos um movimento político para chamar a atenção da sociedade para a ação destrutiva do poder executivo e para a omissão igualmente destrutiva do poder legislativo. Foi um evento que atingiu muito bem seu objetivo, conseguimos mostrar para a sociedade que um pantrimôno com valor histórico da nossa cidade não poderia vir ao chão como aconteceu com a ponte.

Para 2012 o compositor izabelense Bitar compôs o samba-enredo da Égua de Nós tendo como inspiração o nosso protesto. A letra que o Bitar compôs é uma obra de arte rica em sensibilidade, ele conseguiu alongar o nosso protesto sem ser panfletário como o foi o nosso movimento.

O Bitar é um grande compositor, transformou uma questão política em poesia. Todas as pessoas que escutam o samba-enredo se arrepiam, outras choram.

Escutando o samba do Bitar que eu entendi a grande força que é a arte, fizemos o movimento político, mas não conseguimos sensibilizar todas as pessoas, a letra do Bitar vai chegar ao coração daqueles que não se importaram com a destruição da nossa histórica ponte ou que foram a favor, a letra nos faz refletir com maior emoção o acontecido.

É chocante oubir o verso: Tibiriçá, quem não viu, não vai ver mais. Nos dá conta de que agora, as futuras gerações só irão ouvir falar de uma ponte onde as pessoas frequantavam para namorar, isso não acontecerá mais, pois a ponte não mais existe, foi derrubada por aqueles que deveriam zelar pela sua preservação.

Fizemos o movimento político, o Bitar fez a obra de arte, faltava casar uma coisa coma  outra, para que se tornasem una. Quem fez isso foi o Tiago e o Diego Sousa que montaram um belo vídeo com imagens relevantes ao tema, tendo o acompanhamento do samba do Bitar. Ficou um belo vídeo, que eu considero a cereja do bolo.

Escute o samba e divulgue, vamos fazer deste samba um hit de nosso carnaval, façamos isso pela nossa memória, pelas gerações que ainda nascerão, façamos isso pela nossa identidade de izabelense.

Tem pesquisa do Prefeito Mário Kató nas ruas!

 

Domingo a tarde logo após a chuva fui surpreendido por uma moça de um Instituto de Pesquisas desconhecido, acho que se chamava CERITATE, estou só supondo, pois não me lembro de fato, ou era GERITATE, sei lá, mas o importante foi o conteúdo da entrevista que ao meu ver trata-se de medir até onde o prefeito e a equipe de seu governo influênciam negativamente na candidatura do pmdebista Evandro Watanabe, candidato do prefeito a sucessão. Mário quer medir até onde é danoso que ele faça a linha de frente da candidatura de Evandro.
Dito isto, lembro-me de quase todo o conteúdo da entrevista que vai logo abaixo:
1 - Como você avalia o governo municipal?
2 - E a pessoa do prefeito?
3 - Você votaria em um candidato apoiado pelo prefeito?
4 - Você gostaria que o prefeito apoiasse o seu candidato?
5 - Qual o melhor secretário ou acessor do governo municipal?
6 - Qual o pior secretário do governo municipal?
7 - Se a eleição fosse hoje em quem você votaria para prefeito?
8 - Em qual desses você votaria?:
Evandro Watanabe, Dr. Gilberto, Ronaldo Batista, Jaime Brito, Gilson Freitas, Carlinho Cancela ou Cadinho.
OBS.:(não necessariamente nesta ordem, pois os nomes estavam em um papel redondo)
9 - E entre estes dois?:
Dr Gilberto ou Evandro Wantanabe (novamente os nomes em um circulo de papel)
10 - Você já houviu falar em Evandro Watanabe?
11 - Você pode avalialo?
12 - Como você avalia o trabalho a Empresa Frango Americano?
13 - Você acha que o atendimento no Hospital e Maternidade Santa Izabel melhorou?

Acredito que devo ter esquecido de alguma pergunta, pois a entrevista foi longa, também acredito não ser a ordem fiel das perguntas a que fiz a cima, mas o importante é perceber que as perguntas foram direcionadas a uma avaliação do governo, da pessoa do prefeito, de sua equipe de gestão e por fim do Evandro Wantanabe, Mário que a meu ver é um dos políticos mais profissionais desta cidade, basta lembrar o vira-virou pra cima do Dr Gilberto na última eleição onde a derrota era certa assim como o PMDB quer saber até onde para o Evandro é ruim ser o candiato do Mário e a apartir daí montar a estratégia para minimizar os danos e tornar Evandro o sucessor ao Palácio Capitão Noé de Carvalho.
A ELEIÇÃO JÁ COMEÇOU!
COMENTÁRIO DO BLOG
Caro Diego, que sorte danada, sou louco para participar de uma pesquisa dessas.
Concordo com a nálise que fazes, está exata. Só me rescinto, porque nós ficamos sabendo das pesquisa, mas não sabemos o resultado. Tenho uma curiosodade tremenda de saber como está o quadro real das intenções de voto hoje.
Caro Diego, é por esta razão que eu também considero o grupo político do Marió o mais profissional de nossa república, eles só trabalham com pesquisa, é ela que norteia as ações. É assim que deve ser. Imagine que o Dr. disputa eleição sem fazer uma pesquisa se quer, fica muito difícil.

PARADA GAY

A parada do orgulho gay deste ano foi antecipada para setembro, mais precisamente no dia 16. O objetivo é claro, aproveitar o patrocínio dos candidatos a prefeito que devem se escasear em novembro.

21 dias depois será a eleição, como os candidatos devem se comportar?

SÃO RAIMUNDO

O  carnaval deste ano está prometendo, serão 4 dias de festa na São Raimundo com a bênção do seu idealizadpr Vadico.

Quem ainda não comprou seu abadá que se adiante.

D'ÁVILA FOLIA

No próximo dia 10, acontecerá o 1º D'Ávila Folia, com organização do amigo Pedro D'ávila e apoio total do Gílson Freitas.

O grande evento acontecerá em frente ao D'Ávila Bar e Restaurante, antigo Restaurante Amazônia. o Ingresso antecipado custará R$10,00 e o abadá R$20,00.

O comando da animação ficará por conta da banda Forró no 12 e Valério do Cavaco.

Estejam todos convidados para a folia e até lá.

ESTÁ BEM

Tive ontem a felicidade de passar o dia com o Gílson Freitas visitando as pessoas de sua relação, visitamos alguns pontos de concentração de gente como os dois mercados, o bar do Totonho na São Raimundo entre outros.

O que pude perceber é que o Gílson tem uma vantagem enorme em relação aos outros candidatos, em todos os locais em que chegamos, ele conhecia as pessoas e as pessoas o conheciam. Essa é a vantagem de ser filho da terra, ao longo de sua vida, o Gílson estabeleceu relações de amizade com muitas pessoas na cidade. Há uma aceitação muito  grande de seu nome. No mercado municipal algumas pessoas gritaram seu nome, em outra oportunidade as pessoas já o chamavam de "meu prefeito".

Fiquei muito feliz, temos um excelente candidato que se identifica com o povo e o povo com ele, por isso chama a atenção a forma espontânea e natural como ele transita nos mais diversos ambientes.


ENGENHARIA

O serviço de saneamento básico feito no Triângulo no valor acima de R$ 300.000 não prestou.

O objetivo da obra era canalizar as águas da chuva para o igarapé da Maria Pinto, porém um erro de engenharia pôs a perder toda a obra, a água está invadindo a casa de alguns moradores do bairro.

Quem passar pelo Triângulo verá as máquinas trabalhando, desenterrando os tubos do esgoto, os bueiros já foram quebrados.

É uma lástima que o dinheiro público destinado a obra tão importante para o nosso povo esteja sendo gasto de forma tão descompromissada com o interesse público.

Presidente Manoel Pioneiro publica nota de esclarecimentos

 

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Em virtude do relatório elaborado pela deputada Simone Morgado (PMDB), 1ª secretária da Mesa Diretora da Alepa, apontando irregularidades em processos licitatórios tomados pela Assembleia Legislativa do Pará, o presidente Manoel Pioneiro (PSDB) emitiu nota oficial de esclarecimentos.
Pioneiro declara que “não participa, em nenhuma instância, de qualquer processo licitatório” e que a Primeira-secretaria “dispõe de uma equipe técnica para levantamento, conferências e avaliações de todos os processos”.
Lavra, ainda, que quando tomou conhecimento de irregularidades formais em processos licitatórios “ordenou imediatamente o cancelamento” das mesmas e “mandou instaurar administrativamente uma rigorosa averiguação das informações”.
Clique aqui para ler o inteiro teor da nota publicada por Pioneiro.
A deputada Simone Morgado, por sua vez, declara que as averiguações feitas nos processos licitatórios não possuem caráter político ou pessoal e não são contra a figura do presidente Pioneiro, mas, um dever de ofício, por ser ela, como 1ª secretária da Mesa Diretora, por imposição do Regimento Interno da Alepa, corresponsável na administração da Casa.
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Declara ainda, a deputada, que não deseja ser acusada de negligência no seu dever de ofício, por isto, continuará zelando pela correção dos procedimentos administrativos que exigem a sua lavra.

Blog do Parsifal


POLÍTICA E PROFISSIONALISMO

Não se ganha mais eleição fazendo campanha de forma amadora em Santa Izabel. Isso é uma verdade absoluta para eleição majoritária e relativa para proporcional.

A eleição proporcional também exigirá um certo grau de profissionalismo dos candidatos, não se ganha mais eleição para vereador em Santa Izabel só com o candidato pedindo voto, é necessária uma rede organizada em forma de células que reproduzam novas células se possível de gente pedindo voto.

Para esclarecimento do que estou falando darei exemplo da campanha do professor Franciel que ajudei a coordenar. 

Iniciamos nossa campanha em junho de 2007 visitando, não lideranças no sentido stritu da palavra, pessoas que exerciam alguma influência em sua família, em seu bairro, em sua rua, em sua associação, em sua escola e assim por diante, pessoas que faziam parte de nossa relação de amizade. Visitamo-las e pedimos apoio à candidatura do Franciel, conseguido o apoio tentávamos, nem sempre com sucesso, fazer com que  apessoa se tornasse uma célula da nossa rede de pessoas que conquistariam votos, normalmente estabelecíamos uma meta de votos com o aliado: 20, 30, 50... de acordo com a capacidade de cada um. Por último tentávamos fazer que esta célula fosse capaz de se multiplicar, transformarse-se em outras cooptando pessoas da relação do cabeça da célula, não mais nossa relação, não conseguimos muito sucesso nesta terceira fase de comprometimento do cabeça de célula.

Isso é importante ficar claro, existem graus de comprometimento da campanha e que eram devidamente catalogados. Após a vistita poderiam acontecer 4 resultados:

1- Não conseguíamos o aliado.
2- Conseguíamos o aliado para votar no candidato apenas.
3- Conseguíamos o aliado para votar no candidato e pedir votos, o que implica em um comprometimento maior deste aliado com a campanha e por isso ele deve participar de todas as reuniões da campanha, não se pode perder contato com ele.
4-  Conseguíamos o aliado para votar no candidato, encabeçar célula e criar outras células. Este é um super aliado, o qual deve participar de todas as reuniões, inclusive das mais reservadas, ele precisa se sentir parte do processo de desenvolvimento da campanha. Este é mais difícil de conseguir.

Essa não é a única forma de se organizar uma campanha proporcional, é só mais uma que é a utilizada pela esquerda e deve ser a forma de trabalhar daqueles que possuem recusrsos limitados  para a campanha.

Na campanha do Franciel conseguimos muitos e importantes cabeças de célula para nos ajudar na árdua tarefa de conquistar votos. Avalio que a estratégia foi um sucesso. Imaginem que tivemos mais de 600 votos, sem ter reduto eleitoral, foram votos espalhados em toda a cidade, tivemos votos em quase todas as urnas da cidade. Perdemos para o Tubarão e o Denílson, porque eles fizeram o mesmo tipo de campanha e tinham um plus que era o reduto eleitoral, aquele no Triângulo, este na Divineia.

Para se vencer a eleição para vereador, é no mínimo necessária uma campanha desta forma, com o mínimo de organização e estratégia.

Igual a mim, o Valdeci do Travessão aprendeu muito bem esta estratégia no PT e já a está botando em prática. Posso dizer com convicção e experiência própria que esta forma de organizar a campanha traz retorno eleitoral. O que não pode é o candidato a vereador ficar sozinho pedindo voto, pois daí advém duas dificuldades:

1- Ele não conseguirá chegar em um número suficiente de pessoas para convencê-las a votar nele.

2- Mesmo que consiga ter contato com um número razoável de pessoas, sua relação com elas é impessoal, é uma relação eleitoral entre o candidato e o eleitor, não tem a mesma força de um amigo ou parente te pedindo para votar em determinado candidato com argumentos como quem defende uma tese e com mais insistência que o só candidato.

Essa é a importância de se ter pessoas pedindo voto para o candidato além dele mesmo. Conseguir isto, implica em organização e organização implica em profisionalismo.

FONTE

Na postagem abaixo falo sobre alguns números, explico aqui a origem destes números para melhor análise pelo leitor da tese que apresento, no que diz respeito a credibilidade.

Sou professor do CEAL, para o Colégio convergem pessoas de todos os lugares da cidade, zona urbana e rural, periferias e centros. Representa holisticamente 80% da sociedade izabelense.

Neste míni universo, tenho pouco mais de 250 alunos, de todas as idades, são pessoas que pertencem às classes sociais que realmente decidem a eleição em santa Izabel.

Os números que apresento no post a seguir são tirados deste universo, todo período de eleição eu faço enquete com meus alunos. Confio no resultado, ele não é exato, nem poderia, mas indica um norte que nunca falhou. Dou um exemplo.

Em Novembro do ano passado fiz uma enquete em todas as salas em que leciono, o nome do Evandro Watanabe foi citado 5 vezes em uma mostragem de 193 pessoas. Agora em janeiro, passei a eles uma atividade avaliataiva em que deveriam escrever uma carta ao candidato de sua preferência, propondo a ele soluções para problemas da cidade.

O nome do Evandro apareceu bem mais que na enquete de novembro, não sei exatamente como está, mas sei que o Evandro vem crescendo, consequência da forma como vem  conduzindo sua campanha, está dando certo, está atingindo as pessoas.

O nome do Gílson também aparece mais. O nome do Dr. sempre supera o do Gílson e o do Evandro juntos, todavia já houve uma queda considerável, da avalanche que constatei em novembro, praticamente só aparecia o nome do Dr. 

Os números são extraídos dessa minha relação com meus alunos, não são exatos, mas não creio que comprometam a avaliação que faço sobre o resultado da eleição.

Cabe ao leitor sua livre convicção.

ELEIÇÃO

Caros leitores deste blog, farei uma afirmação hoje que é fruto da minha percepção política, de como eu vejo e entendo a política em nossa república. O bom da afirmação que vou fazer, é que ela poderá ser avaliada como verdadeira ou falsa daqui a alguns dias, no dia 7 de outubro saberemos se minha análise era consistente ou não.

O Dr. Gilberto perderá mais uma eleição.

Quero advertir novamente que não faço essa afirmação com achismo, faço-a com base em minhas observações do cenário político atual e da história política recente da república izabelense.

Vários são os sintomas que indicam isso, porém o principal é a diminuição das intenções de voto no Dr.. Nas outras eleições, neste período, início do ano eleitoral, ele sempre apresentou mais de 60% de intenções de voto. Nesta eleição ele não chega em 40% com Cadinho e tudo. O que podemos concluir disso?

Podemos concluir que se o Dr. não conduzir sua campanha de forma profissional, trabalhando com pesquisa, com equipamento técnico de qualidade e com um discurso forte de oposição com uma bandeira bem definida, que ao meu ver seria a melhoria de nossa organização urbana e a questão da segurança pública, se nada disso for feito, o resultado será mais uma amarga derrota.

Pelo que conheço o Dr. e as pessoas que o acompanham, nada disso será feito, creio que a campanha será conduzida da mesma forma de outras vezes, acredito que no palanque do Dr., assim como das vezes passadas, o nome dos adversários serão mais falados em palanque que o seu.

Se não houver um choque de gestão no direcionamento da campanha do Dr., o final é conhecido. Afinal se com um capital de 60% de intesão de voto, pelas questões que elenquei acima, ele perde; imagina se já começa com menos de 40%?

O que o comendo da campanha do Dr. precisa entender é que ele não precisa ganhar voto, ele só precisa não perder, esse é o paradigma, neste sentido a campanha deve ter outro direcionamento, é muito simples isso.

O que digo ajuda a entender essa coisa absurda que acontece nas nossas eleições, o candidato que é sempre super bem avaliado nas pesquisas, nunca governou a cidade, não se explica isso que não por deficiências técnicas no direcionamento da campanha, não é só questão de falta de dinheiro como muitos dizem, R$350.000 é um bom dinheiro para se tocar uma campanha, bem tocada.

Só quem ameaça a vitória do Evandro é o Gílson Freitas, e o PMDB sabe disso, o PMDB já sabe como ganhar do Dr. conhece suas deficiências e falhas, sabe que na campanha dá para virar, por isso se dá ao luxo de ter como cadidato um ilustre desconhecido.

Entretanto o Gílson Freitas não pode cometer os mesmos erros do Dr., se não o destino é igual. Tem que ter uma campanha conduzida de forma profissional. O exemplo a ser seguido é o do PMDB, no mínimo precisamos conquistar a paridade de armas, para termos chance de conquistar a mudança que tantos desejam.

P.S.: Quero lembrar ao leitor deste blog que em 9 de setembro de 2009 fiz uma postagem intitulada AH! ANA em que fiz análise da conjuntura e expliquei, porque a Ana perderia para o Jatene, ela perdeu. Da mesma forma acredito no que digo acima, mas aguardemos a campanha começar oficialmente para avaliarmos, é sob esta pespectiva que acompanharei as eleições.

Eleições em Belém e a base aliada de JATENE.

 

Zenaldo
Hoje, os jornais anunciam, que o Diretório Municipal do PSDB deliberou pela candidatura do deputado federal Zenaldo Coutinho à prefeitura de Belém. Esta confirmação já era esperada, desde que o deputado não voltou à assumir a Casa Civil no mês de dezembro, após o plebiscito. Quando Zenaldo não voltou  a Casa Civil, ficou claro que o PSDB tinha consolidado a ideia de lança-lo candidato a prefeitura de Belém. 

Jordy
A candidatura de Zenaldo Coutinho é mais uma da base do governador, que já conta com a candidatura de Arnaldo Jordy (PPS), Priante  (PMDB), Cássio Andrade (PSB), Almir Gabriel ????(PTB) e, agora fala-se de uma candidatura do PR. É muito candidatura para um governador só.

Tomei conhecimento que o governador Jatene, teria declarado que vai apoiar quem estiver na frente. Esta sua fala, indica que ele vai mandar fazer pesquisa de opinião. Quando ???? No primeiro turno ???  Antes das convenções municipais ?????.... O governador tem uma base parlamentar ampla, e pode optar por posicionar-se só no segundo turno. 

Priante
A candidatura de Almir Gabriel, ainda não foi confirmada pelo PTB, caso se consolide, a candidatura do ex-governador irá  disputar voto no mesmo campo da candidatura Zenaldo Coutinho e Arnaldo Jordy. 

No jornal Diário do Pará de hoje (26), há uma noticia, que a conversa entre o governador Simão Jatene e o prefeito Duciomar Costa, sobre os projetos para o trânsito para Belém, não foi amigável. Especula-se no meio politico, que a candidatura de Almir Gabriel seria uma forma de força o diálogo entre Duciomar e Jatene. A "candidatura" de Almir Gabriel seria o "para pra acertar". 

Do que eu sei, a preocupação do prefeito Duciomar, é baixar sua rejeição. Fala-se que ele quer acertar 2014, e ventila uma candidatura dele (Dudu) para o senado, com o apoio de Jatene, como foi a sua candidatura em 2002, com o apoio do então governador Almir Gabriel e do candidato ao governo Simão Jatene, seu companheiro de chapa.

A candidatura de senado em 2014, só oferece uma vaga, e o governador terá que pensar muito, pois esta vaga, em tese, é a releição do senador Mário Couto, de seu partido (PSDB), mas o governador terá  que ter muito fôlego politico para impor aos seus aliados, uma candidatura de governo e senado aos seus aliados.

O governador não oferecerá a vaga de senador, em uma composição com o PMDB ??? O PMDB fará aliança com o governador e não irá pleitear a vaga ao senado? O governador tentará consolidar a aliança com o PMDB, agora reforçado com a posse no senado de Jader Barbalho, oferecendo a vice ao PMDB ?? Ou seja, se não oferecer o senado ou a vice, o PSDB terá dificuldade de manter esta aliança. E se oferecer a vice ao PMDB, como fica a aliança do PSDB com o PPS (que hoje é vice de Jatene)??? 

Cássio Andrade
Todas estas respostas serão dada, pós eleições de 2012. Se o PMDB ganhar mais prefeituras do que possui hoje, terá mais cacife nas eleições em 2014.

O que eu quero chamar atenção é que a situação do governador para as alianças de 2014 não esta tranquila. Em relação a prefeitura de Belém, podemos dizer, que hoje o governador conta com três candidatos fieis ( Jordy, Zenaldo e Cássio Andrade). Uma candidatura de Almir Gabriel, mesmo sendo PTB, não pode ser considerado uma candidatura fiel à Simão Jatene.

Quando iniciamos 2011, havia a possibilidade da candidatura de Jordy a prefeito de Belém, ser a única candidatura de Jatene. Ao longo do ano esta possibilidade se esvaiu. Provavelmente o governador Jatene não terá um só candidato à prefeitura de Belém, no primeiro turno e provavelmente aposta em Zenaldo, Jordy e Priante para passar para o segundo turno. O problema do governador irá se agravar se houver um segundo turno entre Almir e Edmilson (nada improvável). 

Especulou-se um cenário politico, o que o governador iria apoiar Priante e o PSDB não lançaria candidato e em compensação o PMDB apoiaria a candidatura do PSDB em Santarém, provavelmente Lira Maia, e não lançaria candidatura em Ananindeua, ou seja, trocaria Santarém e Ananindeua por Belém. Com o anuncio da candidatura do Zenaldo para a prefeitura de Belém, me parece que esta possibilidade foi sepultada.

A grande dúvida para as eleições 2012 em Belém, é se a candidatura Almir Gabriel "vinga", ela poderá desestabilizar duas outras candidaturas, a de Jordy e a de Zenaldo.  

Com a palavra o senhor prefeito de Belém
 
Blog da Edilza

EVENTO

Ontem teve importante evento na sede do SINPRIZ, sindicato dos produtores da Santa Izabel e Tauá.

Como não podia ser diferente os prefeitáveis ligados ao setor estiveram presente: Gílson e Evandro, bem como alguns parlamentares da AP.

Por conta de uma forte chuva em Tucuruí, o federal Jordy não conseguiu voo, por isso não participou do evento.

Estou aguardando fotos das assessorias dos prefeitáveis para mostrar para vocês.

Ophir acusa Jarbas de diversionismo

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Em nota que os jornais repercutiram hoje, Ophir Jr. afirma que as prestações de contas da sua gestão “são transparentes e que todas as despesas têm comprovação e justificativa, inclusive as poucas realizadas por meio de cartão corporativo.”.
Declara ainda que as “contas estão disponíveis no site do Conselho Federal (www.oab.org.br) para consulta de todos os advogados e da sociedade brasileira.”.

Blog do Parsifal

COMENTÁRIO DO BLOG

Este caso entre o Ophir e o Jarbas já está para lá de uma novela mexicana.

Belém por Luiz Mário de Melo e Silva

Esta cidade só não é o inferno como o definem seus teóricos porque é necessário haver total consciência de seu significado, coisa que a grande maioria carece. Da mesma forma que não é o paraíso, sugerindo haver um meio termo onde os ocupantes dessa faixa (a grande maioria) é tratada como algo a flutuar n’água que vai e volta ao sabor das ondas.
Esse ambiente é moldado por duas correntes de pensamento que dominam o mundo, ou seja, o idealismo e o materialismo. A primeira, controlada pelas igrejas e a segunda, pelas instituições econômica-financeiras, respectivamente, que convivem harmoniosamente.
Por um lado, o grande número de entidades religiosas, dos mais variados matizes, tende a fazer de Belém uma réplica da Idade Média, onde o povo tinha como condutor um pastor (perdão pela rima), a interpretar (criar) a realidade de acordo com sua doutrina (interesse) religiosa – ainda que a Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana tentasse impedir tal ambiente.
Pela religiosidade emanada dessa situação, há de se imaginar que todos estão sentados ao lado direito do criador. Portanto, no paraíso celestial.
Porém, do outro lado, há o que se poderia pensar como o pior dos mundos, segundo a visão dos religiosos, ou seja, o ambiente secular, materialista, onde os homens têm que suar para, com o fruto do suor, purgar seus pecados e garantir a sua e a manutenção dos seus (o que significa dizer que o trabalho é a pena pelo pecado, ou de outra maneira, ao se darem o trabalho de pensar e se alimentar por si só, como fizeram Adão e Eva, segundo as Escrituras Sagradas, ambos cometeram o pecado da desobediência, logo, o trabalho é pecado – assunto a ser abordado oportunamente).
Esse mundo materialista é dominado pelo dinheiro que seria seu legítimo representante por fundir todo significado de materialismo em algo de fácil transporte, como são as cédulas que representam as variadas moedas de cada país. É o capitalismo imperando.
É interessante observar que em Belém se desenrola toda a História do capitalismo, desde seu surgimento ao total desenvolvimento. E nela estão contidas as fases do sistema econômico, iniciando com a economia comercial (feiras), passando pela economia industrial (indústrias) e a economia financeira ou especulativa (bancos).
Na primeira fase, o mercado informal se assemelha aos antigos burgos de onde se originaram os burgueses e está localizado (e por isso tende a chamar maior atenção) em torno dos “castelos” (que em certo sentido são as mais antigas instituições político-jurídico-administrativo) que fundaram a cidade, sendo o centro econômico que, para muitos, se parece ao mercado persa da antiguidade, ou indiano.
Isso torna a cidade caótica justamente porque a ida ao centro inicia com levas de pessoas e veículos de hora em hora, a partir de seis horas da manhã, até o acúmulo total de veículos naquele espaço e tem o refluxo, com todos tentando voltar ao mesmo tempo, por volta das 17:30hs. Isso se agrava pelo excessivo número de automóveis circulantes que aumenta exponencialmente em oposição ao de vias de escoamentos. Ou seja, a bagunça se deve à velha prática de seguir a elite. Dúvidas?
Quanto às indústrias (segunda fase), as áreas litorâneas são as mais utilizadas, como ocorre por toda orla de Belém, sobretudo no distrito industrial de Icoaraci num velho conceito de indústria que se utiliza desse meio de escoamento de seus produtos com a produção tendo como finalidade o mercado exterior, ficando a degradação (crime) ambiental provocada por esse tipo de atividade com o distrito, num total descalabro com a população e o ambiente do entorno dessas indústrias, praticadas pelos curtumes e fábrica de farinha de detritos de pescado, por exemplo, que estão sendo acionadas na justiça por haverem poluído e matado o Rio Piraíba.
No que se refere aos bancos (último estágio), só está faltando algo semelhante à bolsa de valores, porque, como demonstrado em matérias jornalísticas, a especulação financeira, via empréstimo consignado, sobretudo aos servidores públicos municipal, estadual e federal é algo sem paralelo na História. Aliás, isso parece garantir o Banco do Estado do Pará (BANPARÁ).
Essas correntes continuam vigorosas na disseminação de seus princípios, mantendo a população prisioneira, num círculo vicioso sem aparente tempo para acabar.
Ou seja, se há algo que explique o caos que assola Belém é importante, então, observar de modo acurado os meandros dessas correntes e daí extrair a interpretação que a cidade se equilibra sobre a superestrutura ideológica, onde cada qual possui o controle de metade da sociedade, numa parceria inédita na História, como observado por ocasião do período ciriano.
É de conhecimento geral que a burguesia solapou a condição de centro do mundo, posição ocupada pela da Igreja Católica Apostólica Romana, apeando-a do poder e assumindo seu lugar.
Ora, na disputa para a conquista e manutenção do poder, a ação da burguesia sobre a Igreja Católica seria motivo para isolá-la ou – quem sabe – eliminá-la, mas não é isso que se verifica e no período da quadra nazarena, torna-se claro a mais esdrúxula parceria. Nela os adversários mortais de ontem são os mais harmoniosos sócios atuais no empreendimento de manter o povo em cativeiro sem que ele perceba.
No período de peregrinação da “santinha” os representantes da igreja levam-na para abençoar e angariar apoio de todas as instituições econômica-financeiras nos níveis descritos anteriormente. Dois maiores representantes desse segmento da sociedade são a Vale e os bancos, o que torna pertinente a pergunta: como pode “alguém” abençoar e – por isso – desejar a manutenção no poder a quem o derrotou e tomou seu lugar?.
Alguém, fiel à doutrina cristã (justamente por isso) poderia afirmar que os inimigos devem ser perdoados, como ensinava Cristo aos seus seguidores que ao apanhar em uma das faces, em sinal de perdão, oferecesse a outra, selando a paz.
Seria isso que ocorre mundo afora, sobretudo em Belém sob a bênção da Virgem de Nazaré? Sendo assim, por que ambas correntes não conseguem convencer os belenenses a seguirem seus exemplos e comungar da paz, ao contrário do ambiente de desamor e guerra que paira por sobre a cidade? Talvez a ciência possa explicar esse bizarro fenômeno que, pelo que aqui ocorre em termos de violência, em geral, contrastando à paz selada entre os antes adversários, coloca-nos em destaque nacional e até mundial.
Aliás, ciência é algo que parece alheia à cidade, pois como pode um processo de evolução, de desenvolvimento com o uso dela (ciência) são ser perceptível para amparar o grosso da população? Sim, porque Belém, como capital de um estado riquíssimo, ainda padece de coisas que há muito deixaram de ocorrer em locais apoiados por essa magnífica “ferramenta” humana, como é a ciência, “crescendo como rabo de cavalo”, ou seja, para baixo, numa expressão do jornalista Lúcio Flávio Pinto?!
Ou será que se pratica pseudociência por estas bandas? Pois como pode o mundo correr para se adequar às “regras” da natureza enquanto Belém, ao contrário, busca um padrão arcaico de cidade, com o esgotamento das vias de transportes com o absurdo aumento de veículos circulando, com o escoamento das águas pluviais e domiciliares em esgotos a céu aberto sem o tratamento, para reaproveitamento do precioso líquido lançado neles etc ?
Ou seja, encravada na região amazônica, Belém poderia ser referência, para o mundo, de cidade mais adaptada à natureza num claro entendimento que ciência é sua linguagem refinada e, portanto, se comportaria como produtora e praticante de conhecimentos novos a partir dessa condição e posição geográfica – coisa que não ocorre. E – o pior – a concepção que Belém “é a terra do já teve” tende a mantê-la como algo que não se desenvolve (ou não pretende tal coisa), pois tudo aquilo que é tido como perdido são coisa que nunca foram suas genuinamente, originais. São cópias impostas de culturas que não se sustentam justamente porque a matriz (colonizadora) dissemina concomitante a isso, certamente de maneira proposital, também a fraqueza de personalidade alimentada por um tipo de caráter que preza a subserviência, suficiente para fomentar a mentalidade saudosista, logo, escravista.
Assim, a ciência que poderia ser a diferença para sanar problemas históricos, se houver, tende a estar confinada em instituições que as aplica para a formação de uma mentalidade que tem por objetivo manter o status quo, fomentando uma cultura que desconhece as reais qualidades da região. Ou seja, não há pensamento crítico, o que produz uma pasmaceira, um estado de prostração bem observado pelo jornalista Lúcio Flávio Pinto (LFP).
Um excelente exemplo disso, seria a realidade (cultura) que rende culto a Minotauro que nada mais é que a valorização da pecuária em detrimento da piscicultura em uma enorme bacia hidrográfica e riquíssima fauna aquática que seria a base da produção de alimentos dos belenenses, em particular, e paraenses, em geral. Esse tipo de cultura é tão nociva que, ao invés de haver a valorização da produção e sobretudo o consumo de pescado, o que se vê é o aumento de áreas para pecuária bovina, com a alarmante relação de cerca de 3 cabeças de gado para cada habitante do estado e onde rios são aterrados para construção de pastos, numa profunda desconsideração com as características amazônicas, as quais o belenense certamente é fiel depositário – característica escamoteada por algo incorporado como folclore da região, como o Boi Bumbá, por exemplo, o mais destacado representante da “minotaurocultura”, o que deveria ser observado (e ter seu impacto minorado, pelo menos) pelas cabeças ditas pensantes e consideradas paraenses da gema, concentradas na capital, mas que, infelizmente, não acontece, fazendo com que Belém permaneça resignadamente na faixa intermediária, como citado anteriormente, ao invés de superá-la e sugerindo também que todo conhecimento (ciência) é refém e está a serviço da igreja e do capitalismo na divulgação de suas ideologias.
É por isso que em Belém, rumo aos 400 anos, se assiste a agressão e ameaça de morte a quem torna público a verdade, ocorrido com LFP; onde criança com cerca de dez inocentes primaveras é acusada de seduzir e se aproveitar de adulto com idade superior cerca de cinco vezes a sua, com sólida carreira empresarial e formação superior, além de experiente político profissional; onde logradouro público deixa de ser homenagem a personalidade da terrinha, como no caso da ex-av. “Dálcídio Jurandir”, inaugurada no governo de Ana Júlia Carepa, para homenagear algo que vem de fora; onde a maior autoridade municipal, atualmente, foi um falso médico, sugerindo que ela (Belém) se assemelha a um risível protótipo do nada, por se situar entre o céu e o inferno, ainda que seus supostos frequentadores não possuam discernimento suficiente para não se deixar dominar por tais ficções que servem a seus supostos líderes, cada qual caridosos com os seus. Caridade, que, aliás, situa-se (e nutre-se) entre a miséria e a hipocrisia.


Luiz Mário de Melo e Silva
Coord. do Fórum em Defesa do Meio Ambiente de Icoaraci (FDMAI).
luizmario_silva@yahoo.com.br

VALDECI DO TRAVESSÃO







Caros leitores deste blog, nos focamos nas candidaturas majoritárias e deixamos as proporcionais de lado, porém o clima está quente também nas campanhas dos candidatos a vereador, muitos candidatos já estão a todo vapor na busca por uma cadeira da câmara.

Um bom exemplo disso é o meu companheiro Valdeci, está consolidando uma base eleitoral respeitável para a disputa, está promovendo várias reuniões para cooptar lideranças que venham ajudá-lo nessa tarefa árdua de conquistar voto.

As fotos acima são da reunião que ele promoveu no último dia 23 com Jovens Izabelenses de distintos segmentos que estiveram reunidos com o objetivo de construir uma plataforma política focada no segmento de juventude e discutir propostas que possam de fato contribuir com políticas públicas efetivas para jovens agricultores, jovens pais e mães de família, jovens trabalhadores, jovens estudantes, jovens empreendedores, etc.

É dessa forma que se faz política, conversando com os setores da sociedade, sendo candidato de um coletivo, não um candidato de si mesmo.

CINEMA NACIONAL

Estou de férias da faculdade o que me permite assistir a alguns filmes.

Para efeito do que quero falar sobre o cinema nacional farei analogia entre o filme Tropa de Elite 2 e o hollywoodiano Imortal.

O filme I|mortal apresenta todos os ingredientes básicos de um filme americano produzido em Hollywood: efeitos especiais, pancadaria, romance, heroi virtuoso...

O enredo é previsível com suas fases bem definidas: Normalidade, quebra da normalidade, resolução do conflito e volta à normalidade.

Os filmes brasileiros apresentam enredos mais criativos, lembro aqui O Homem que Copiava, Ciadade de Deus e Tropa de Elite 2 que apresenta uma ruptura com fórmula de enredo hollywoodiano.

Primeiro apresenta em seu enredo o in mediam res que sempre enriquece qualquer narrativa. Essa técnica narrativa é uma herança das cantigas medievais portuguesas que nos influenciaram. Em segundo lugar não apresenta o tradicional romance que todo filme de holywood tem, antes percebe-se um drama pós-conjugal. Em terceiro lugar, o heroi de Tropa de Elite não é um chato heroi virtuoso que só faz o que é correto suprimindo assim sua faceta humana. Em fim, o enredo é imprevisível.

A força do cinema nacional está no enredo e na produção que melhoraram muito nos últimos 15 anos.

BOA NOTÍCIA

O Hospital e Maternidade Santa Izabel que já vinha dando sinal de melhora nos últimos meses, dá agora demonstração de que a sua saúde financeira está pelos menos estabilizada. Saiu no Diário Oficial de terça, caderno 2, página 14, nº 332557 a oficialização do convênio entre o PAS e o Hospital.

Agora os segurados do PAS não precisarão ir a Belém ou Castanhal para atendimento médico ou hospitalar.

A população de Santa Izabel há tempos desejava que o Hospital voltasse a ser a referência que era antes. Estamos mais perto disso agora.

É ISSO AÍ

O FENIX

INDEPENDENTE DA PROFISSÃO DEVERIAM SE PREOCUPAR COM O CARATER DAS PESSOAS, OS PROFESSORES FAZEM GREVE E QUEM É PREJUDICADO É O ALUNO SATISFAZENDO ASSIM O EGO DOS GOVERNANTES QUE QUEREM ACABAR COM A IMAGEM DO PROFESSOR E COM A EDUCAÇÃO POIS QUEREM CIDADÕES NÃO CRITICOS.
NA PROXIMA GREVE OS PROFESSORES DEVERIAM FAZER PALESTRAS PARA ESCLARECER O POVO DOS SEUS DIREITOS E A FORÇA QUE OS MESMOS TEM. TODA E QUALQUER PROFISSÃO: ADVOGADO,JUIZ,DESEMBARGADOR,PRESIDENTE TODOS ESTÃO AÍ DEVIDO AO PROFESSOR. VIVA AO PROFESSOR.

COMETÁRIO DO BLOG

Caro FÊNIX, saudações! É exatamente sobre isso que postei ontem.

Imagine que o piso salarial nacional do professo é de R$ 1.187,00 por 200 horas mensais; menos de 2 salários mínimos. De um lado os governantes dinamitam o poder aquisitivo da remuneração do professor, e se o professor manifesta-se contra isso por meio da greve, a sociedade condena.

Caro FÊNIX, não é por outro motivo que eu, a professora Sheila Marques, o professor Aldo César, o coordenador pedagógico Érisson Fanjás, o professor Francisco Magalhães, o professor Eudson Erson (esses são os que eu conheço) voltaram para o banco da faculdade para poder ter perspectiva de dias melhores.

O EU PROFESSOR EM MIM

RabiscorJan 24, 2012 10:40 AM
Amigo não gostei da sua frase final, quer dizer que vc subjulga o intelecto dos outros, é isso? porque é isso que dá para entender, quem faz direito, medicina e outros cursos de gente mais abastada é "gente" e os outros não? poxa... essa sua visão muito me entristece. Quando na década de 80 cheguei em Santa Izabel esta cidade era apenas um local onde se passava as férias, agora depois de voltar de Portugal vejo um grande "avanço" nas perspectivas cosmopolitas por aqui. Resolvi ficar, mas pelo que vejo a mentalidade que permeia a cidade não mudou muito. triste...

COMENTÁRIO DO BLOG

Caro Rabiscor, e Portugal, tudo bem?

Caro amigo, sou um homem que tem um olhar político da realidade, este blog se propõe político, e digo isso para você entender que a frase que contestas é uma frase política, para análise política e crítica da situação do professor, não quero nem que você envolva as outras áreas que citas, o elemento antitético que proponho claramente é o professor, neste sentido não quero levantar polêmica alguma, porque não é algo polêmico o que critico, é um fato facilmente constatado.

Quantos professores ocupam cadeira no congresso nacional e quantos congressitas são formados em direito?

Quem ocupa os espaços de poder do Estado professores ou juristas?

Caro Rabiscor não escrevo esse blog para ser gentil ou agradável, faço-o para expor o que penso sem demagogia, por isso lhe digo que professor só é importante em discurso oficial e politicamente correto, cito-lhe exemplos, que vivi na pele.

Tivemos a maior dificuldade do mundo, na verdade uma dificuldade invencível para ter o professor Franciel como nosso candidato a prefeito, não conseguimos em ultima ratio,  porque o Franciel era professor. Paralelo a isto veja o exemplo do dr. Alves que nunca participou da vida do partido, como o Franciel por exemplo que chegou a presidi-lo, lançou seu nome no PT e se não fosse por falhas na estratégia seria o candidato do partido. Neste sentido Rabiscor quem foi mais gente para você?

Caro amigo, no início deste processo eleitoral lancei meu nome como pré-candidato a prefeito do PPS, só eu sei o descaso que foi dado a mesma. Será que quando eu fizer isso de novo e for advogado, não mais professor, o tratamento será o mesmo? Para o Cadinho não foi.

Caro Rabiscor, entendi sua preocupação com a frase e concordo com sua visão, entrementes, o sentido da frase não é tão superficial, tão vil e ridículo como o seu olhar estrangeiro e intelectual observa, tem um cunho emocional, de frustrações pessoais.

Quantas vezes na sua vida você viu os profissionais da área jurídica fazer greve? Só eu já fiz sete.

Quantas vezes você ouviu falar que atrasou o salário, do juiz, do desembargador, do promotor de justiça? Só comigo isso já aconteceu 4 vezes, algumas eu nem recebi.

Rabiscor querrido, não tem nada a ver com dinheiro como sugeres, muito menos com intelecto, tem a ver com respeito, com dignidade. Eu adoro minha profissão, faço-a com gosto, sou feliz por ser professor, mas isso não pode criar uma venda em meus olhos que não me permita ver criticamente a situação de desrespeito e de descaso em que vive o professor brasileiro hoje.

Já disse isso aqui no blog, em qualquer pesquisa que se faça com a categoria, a maioria quer mudar de área por estas razões que aponto. É preciso o MEC fazer propaganda para que as pessoas façam curso de licenciatura.

Caro amigo, diante do exposto, pergunto-lhe, sem hipocresia, quem é mais gente?

P.S.: Não concordo quando você diz que a nossa mentalidade não mudou enquanto izabeleses, mudou sim, creio que a sua é que não tenha mudado, continua interpretando a realidade com a mentalidade do passado apegado a sensações superficiais.

Alfredo Costa em vantagem. Mas nem tanto.

Petistas, mesmo os que já esperavam o apoio do deputado estadual Carlos Bordalo a Alfredo Costa, nas eleições em segundo turno das prévias do partido, marcadas para 5 de fevereiro, não acreditam que a votação esteja assim, como se presume, tão decidida em favor do vereador, que disputará com o deputado federal Cláudio Puty o direito de sair candidato a prefeito de Belém, no pleito de outubro.
Acham, é verdade, que a opção de Bordalo dá uma boa inflada na candidatura de Alfredo Costa. Mesmo assim, consideram que é meio imprevisível apostar que a transferência dos 770 votos conquistados pelo deputado estadual seja automática para o baú do vereador Alfredo Costa.
Esses petistas preferem esperar um pouco mais para ver como é que vai se desenrolar a campanha interna no partido. Mas concordam que, a essa altura do campeonato, não existe a menor possibilidade de uma negociação que permitiria a formação de uma dobradinha Puty-Alfredo Costa como a chapa petista para a Prefeitura de Belém.

Blog Espaço Aberto

SOCIEDADE DE CONSUMO

Vivemos em uma sociedade de consumo, mas o que significa isso?

Significa que perdemos definitivamente a relação de produção com os bens necessários a nossa sobrevivência, alienamos para as empresas capitalistas a responsabilidade pela nossa manutenção, vivemos em função dos bens de consumo. Para se ter certeza disso basta fazer um pequeno teste. Verifique em você, no que você usa, ou em sua casa, o que foi feito por você. O homem pós-moderno não produz nada, sua sobrevivência depende da venda de sua força de trabalho, e com o dinheiro proveniente desta relação econômica que o homem adquiri tudo o que precisa.

Isso tem a ver com o assunto do qual recorrentemente falo aqui no blog e que o blogueiro Diego Sousa ainda não entendeu sobre a Santa Izabel antiga e a de hoje.

Da Santa Izabel de minha infância para trás, as casas possuíam enormes terrenos como os das casas de meus avós, neles se plantava e criava, mamãe sempre diz que "antigamente ninguém comprava remédio", o remédio eram as ervas que se colhia no quintal. Hoje em dia o padrão de terreno em Santa Izabel é 10x30, é uma área suficiente só para fazer a casa, o homem de hoje não precisa de terreno grande, não planta, não cria.

Na sociedade de consumo tudo é no dinheiro, quem não tem dinheiro, não sai nem de casa, o moto-táxi está R$3,00.

Tenho consciência de que vivo nesta sociedade, e é esta consciência que me faz insurgir contra esta forma de relação social que é o cerne de muita mazela social em nosso país como o banditismo, a miséria, a prstituição... Vivemos em função de ganhar dinheiro para sobreviver, deixamos de lado o modo de vida à base da subsistência que promovia mais solidariedade entre os entes sociais. Afinal para que criar galinha no quintal, ter trabalho com isso, se no Paraense se encontra morto e despenado um frango que custa menos que uma galinha criada no quintal, consequência da produção em massa da indústria.

Não falo essas coisas para dizer que antes era bom e hoje é ruim, antes para mim apenas, pelo contrário a vida hoje é mais fácil com os produtos industrializados baratos e de consumo imediato, sem dar o mínimo trabalho, entrementes, em meu íntimo, nego essa realidade, talvez seja por isso que eu goste de plantar, talvez seja por isso que fiz questão de dizer por onde passei que a maniçoba das festas de fim de ano, fui eu quem fiz com folha de macaxeira que eu Sheila colhemos no quintal, moemos e cozinhamos (dá um trabalho danado querer dominar todo o processo produtivo da maniçoba que começa com o plantio da macaxeira). Ao final nos perguntamos se não era mais fácil ter comprado a dois reais o quilo já cozido de maniva na feira, a resposta é óbvia, porém a satisfação de termos feito nossa maniçoba desta forma foi incomensurável.

Talvez alguém possa achar bobagem eu postar sobre um jerimum gigante tirado do quintal da casa de uma amiga, eu mostrar os jerimuns,bananas, acerolas, macaxeiras, milhos, mamões que colho em minha casa de terreno 10x30. Talvez alguém possa achar bobagem eu sentir-me um privilegiado por ter um ninho de sabiá dentro de minha casa. Talvez até seja mesmo, porém considero estas postagens de sensibilidade tão sutil que o espírito mais embrutecido possa não compreender que são postagens sobre a mudança dos tempos, sobre um tempo que está ficando para trás. Vivemos a transição entre o ontem e o amanhã, a qual demarquei com a instalação do semáforo.

Estamos deixando de ser uma sociedade de subsistência e passando definitivamente a ser uma sociedade de consumo. Este processo vem se consolidando no Brasil desde a segunda metade do século XX e em Santa Izabel acentuou-se na primeira década do século XXI. 

Prestígio

 

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A presidência do Senado Federal determinou à administração da Casa que acomode o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) no Anexo I, a área dos gabinetes mais nobres e espaçosos do prédio, onde se alojam os senadores mais influentes do Congresso.
O gabinete do senador Jader Barbalho será o único com entrada independente a partir da via urbana que circunda o prédio. Para ser montado foi remanejado um setor administrativo inteiro da Casa.

Blog do Parsifal

NO BLOG DO PARSIFAL

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Em mais um capítulo da queda de braço em que se acabou tornando o “Caso Altamira” na OAB, o presidente afastado da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, investe contra o presidente do Conselho Federal Ophir Cavalcante.
Neste round, Vasconcelos anuncia que protocolará, amanhã, 25, em Brasília, uma “ação de apresentação de documentos”, requerendo que a Justiça Federal determine a Ophir Cavalcante que apresente o detalhamento de gastos por ele efetuados com cartões corporativos.
Os cartões corporativos sempre se mostraram uma espécie de caixa-preta onde são instituídos e, é fato, a OAB não deve sonegar tal tipo de informações aos advogados.
Enquanto isto, no “Blog do Zé Carlos do PV”, um dos escudeiros do presidente afastado posta que uma comissão que apurou as contas de Ophir Cavalvante quando ele presidiu a OAB-PA, constatou “inúmeras irregularidades”, como cheques compensados sem a comprovação das despesas, no valor de R$ 238.285,89, além de gastos com cartão corporativo “sem documentação comprobatória”.
Ao final da postagem do blog retro referido, o poster faz uma afirmação que precisa ser constatada: “ninguém controla as contas da Ordem.”.
Se assim for, os contribuintes da entidade deveriam prevenir para mudar “tudo que está aí”.
Foto: Diário do Pará

DIA ESPECIAL

Segunda dia 30será um dia especial ára a minha companheira Sheila Mrques, é o dia em que ela, também, dará seus primeiros passos para deixar de ser um homo letradus  para passar a ser um homo juriducus. Ela passou em primeiro lugar no vestibulinho da FCAT, o da federal bateu na trave.

O curso de Direito é um curso que amplia muito o horizonte, as possibilidades.

Quando me formei em letras na federal, eu tinha certeza que eu iria ser professor, creio que as outras pessoas também, por isso ninguém me perguntava o que eu iria ser, estava na cara. A gora fazendo Direito muita gente me pergunta o que eu vou ser quando me formar, pergunta para a qual dou a seguinte resposta:

- Eu vou ser gente! 

MATURIDADE E SENSIBILIDADE

Em meu processo de amadurecimento intelectual percebo que fico mais sensível. Posso exemplificar isso com a ajuda da Elis Regina.

Uma das boas coisas de se ter um certo tempo de vida é a oportunidade de poder reler antigos conceitos, isso acontece com muita profusão, hoje, em minha vida. 

Eu já havia feito isso quanto a Chico Buarque com a preciosa ajuda de meus amigos Jão Bosco Maia e Carla Fagundes, nestes últimos dias estou relendo Elis Regina.

Sempre gostei mais de rock, porém a música popular brasileira também sempre me acompanhou de perto e com ela obviamente a Elis Regina. Sempre gostei somente das músicas mais conhecidas dela que podem ser encontradas no CD "Elis - O Mito" que traz canções como Romaria, que se o cara tiver tomando uma, se ele escutar, na terceira chora; Águas de Março, Fascinação e assim por diante. As músicas menos comerciais, eu simplesmente desprezava. Hoje, porém, na releitura que faço de Elis, continuo dando muito valor às músicas que antes dava, Romaria na voz de Elis é uma obra de arte que beira a uma etérea perfeição. O que mudou agora é que passei a gostar das músicas menos comerciais do início de sua carreira que podem ser encontradas no Cd Dose Dupla que trás dois LPs do início da carreira da artista.

Não só passei a gostar, mas a valorizá-las intensamente, reconhecer o valor artístico da obra, não apenas ter a percepção dos aspectos mais sensorias como melodia e letra, mas aprofundar a sua compreensão social, histórica, cultural, ideológica; aspectos que não podem ficar de fora na análise artística de uma obra de arte.

Essa sensibilidade de sentir a obra enquanto arte e emoção, é que eu acredito ser uma dádiva da maturidade.

Uma coisa  é ler Machado de Assis com 16 anos  e reler as mesmas obras com 34. Assim é escutar Elis com15 e fazer sua releitura com 34. A diferença quantitativa, implica na diferença qualitativa da percepção de uma mesma obra. E nessa diferença qualitativa é que reside a sensibilidade proporcionada pela diferença quantitativa dos anos.

Triste o homem cujo passar dos tempos não lhe trás a madura idade, e se traz, traz disssociada da sensibilidade que é o que há de melhor no processo, inexorável e paulatino, de envelhecimento.

ABORTION- II- OMISSÃO

Relendo a história que lhes contei ontem sobre minha aventura na Barba Azul, percebi que uma informação importante ficou omissa.

Eu só chupei de uma vez o conteúdo do copo, porque o barmam disse-me que assim que ele riscasse o isqueiro era para eu chupar de uma vez, e aí já viu não é? Ordem dada, é ordem cumprida.

Brasil: país de classe média

 

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Matéria da jornalista Érica Fraga, com base em dados do IBGE e da FGV, revela que a presidente Dilma Rousseff sabia o que dizia quando declarou que queria um “Brasil de classe média”: seis em cada dez brasileiros com 16 anos ou mais já pertencem a uma das estratificações da classe média.
A classe média brasileira, segundo os “indicadores de renda, educação e posse de bens de consumo”, dividi-se em três: média baixa, média intermediária e média alta.
A mobilidade econômica positiva do brasileiro iniciou no segundo governo de FHC e prossegue até hoje (vide gráfico no final).
Observa-se que a mobilidade se inicia com o advento da democracia e o acerto do Plano Real, que consolidou a estabilidade macroeconômica.
Lula foi previdente: negou-se a mudar as metas macroeconômicas do Plano Real e teve sensibilidade política para aproveitar o empuxo da estabilidade e investir na microeconomia, visando provimento de renda ao assoalho da pirâmide.
A tabela abaixo demonstra o acerto da macroeconomia nacional, colocando 63% dos brasileiros em uma das camadas da classe média:
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A tabela acima, elaborada com base nos dados do IBGE, FGV e Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, demonstra que aquele velho bordão dos “ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres”, não é mais uma realidade absoluta.
O gráfico abaixo, que usa os mesmos dados para demonstrar a mobilidade econômica, além de derrubar o retro citado bordão (os ricos caíram de 10 para 9% e os pobres de 33 para 28%) confirma o que as instituições que estudam o assunto repisam: o nosso problema maior não mais é gerar riquezas e sim distribui-las menos injustamente.
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59 % de HISTÓRIA

A presidente Dilma atingiu uma popularidade histórica para um primeiro ano de mandato, a marca de 59% supera os 50% de Lula no primeiro ano de seu segundo mandato.

Gostaria de ver acara dos detratores de Dilma que a chamavam de avatar do Lula. Dilma é muito melhor que o Lula. O Lula conseguiu sua popularidade gastando muito dinheiro. Dilma conseguiu a sua diminuindo os gastos da máquina pública.

Esssa  popularidade é a melhor resposta para os cabeças de bagre que criticam o PT de forma inconsistente, sem a devida análise que o assunto requer. Por isso sou contra esse tipo de oposição que só vê defeitos nos outros e virtudes em si, pois criticar o incriticável é cair no ridículo.

ABORTION

Contei uma história ontem sobre minha aventura no Sul do país o que me fez lembrar de outra muito boa.

Na última noite do evento científico em que fui participar na PUC Porto Alegre, foi promovida uma festa, como sempre. O evento aconteceu em uma danceteria chamada Barba Azul, um lugar muito diferente do que eu já havia visto, bem bacana. Tinha uma boa banda de rock tocando, muita gente, uma bela festa.

A entrada custava a época R$ 13,00, era caro ao que me lembro, porém você recebia uma comanda e podia consumir o valor da entrada em bebida. Eu já estava praticamente sem dinheiro, já estava só com a grana da volta para casa, por isso paguei a entrada e tinha para consumir o valor dela e nada mais.

Ao entrar fui direto ao bar, ele ficava bem centralizado no salão de dança, em pouco recuado para trás, dentro ficavam dois bar-mans, essa foi a primeira e última vez que eu vi um bar-man profissional, daqueles que jogam garrafa para cima, sacodem, giram garrafa e copo no ar, um ficava de costa para o outro fazendo um verdadeiro espetáculo que chamava a atenção de todos, o bar estava todo arrodeado de gente. Para lá eu fui.

Peguei o manu de bebidas para observar os preços, uma cerveja long neck custava R$ 4,50, eu só podia gastar R$ 13,00, por isso descartei a cerveja, daria para tomar só três. Olhei o preço dos coqueteis, o mais barato era o ABORTION, R$ 8,00, fiz o seguinte cáculo: "Tomo uma bicha dessa para dar pressão e depois tomo uma cerveja e vou embora". O objetivo principal de eu optar por uma bebida destilada era por que daria para ficar um bom tempo só bebericando-a enquanto o tempo passava, o que não dava para fazer com cerveja.

Feita a análise socio-econômica da coisa, fiz o pedido ao bar-man:

- Eu quero essa aqui: ABORTION.

Ele disse-me com um certo sarcasmo:

- Você quer a ABORSHIAM?

- É essa mesmo!

-Você conhece essa bebida?

- Claro! Eu nunca nem tinha ouvido falar.

Já estranhei a coisa na hora do pedido, porque quando ele falou alto ABORSHIAM, as pessoas que estavam ao meu lado no bar me olharam, mas isso não me incomodou mais que o olhar que o outro bar-man lançou sobre mim com o canto do olho, entendi duas coisa dos oçlhares: A primeira, ninguém botou fé que eu tomaria a bebida, eu tinha 20 anos a época, tinha cara de menino, talvez a desconfiança fosse por isso. A segunda coisa  que percebi, é que tinha entrado em uma fria. Eu estava nas mãos do destino dali para frente.

O bar-man começou a preparar meu drink, até um tempo desse eu lembrava quais eram, o coquetel era feito com tequila e outro destilado. A quilo me agoniou, porque todo o bar parou, era um bar grande tinham pelo menos umas 30 pessoas em sua volta, mas nada me agoniava mais que o outro barmam que preparava seu drink olhando para mim, assim como as outras pessoas.

Eu estava sentado ao balcão, olhando o malabarismo do trato com o coquetel. Quando o rapaz parou e jogou toda a mistura heterogênea em um copo pequeno, aquilo me deu uma tristeza, porque com um copo daquele tamanho eu não ia passa 20 minutos bebericando, a ideia principal era essa, consumir uma bebida que se alongasse na noite, afinal assim que acabasse minha parca reserva eu iria embora.

O barmam olhou para mim e disse:

-Você está preparado?

Eu não entendi para que, mas respondi afirmativamente.

Ele disse-me finalmente:

- Eu vou acender e você toma tudo.

Em mente, eu disse-me; "Ai meu Deus, em que eu tô me metendo, ele vai acender o quê?"

O barmam colocou um canudinho de alumínio no copo e riscou o isqueiro em cima, na hora o fogo subiu uns 4 centímetros, eu meti a boca no canudo e dei só uma chupada. A cena tinha uma beleza plástica singular, a danceteria era bem escura, o fogo no meu pequeno copo chamou a atenção de mais pessoas. Havia uma certa adrenalina correndo no meu corpo, isso que conto aconteceu rápidamente, quando dei por mim estava chupando o canudo, como quem tenta chupar o sujinho que fica no copo ao fim de uma vitamina que se toma de canudinho, eu ficava chupando e não vinha mais nada, todo o conteúdo do copo foi para minha garganta na primeira lapada. Desisti do canudinho e virei o copo na boca para sorver até a última gota. Eu fiquei arrasado,  a bebida que era para durar uma parte da noite, acabou em 1 segundo.

Eu fiquei triste, porém as pessoas e os dois barmans pulavam, gritavam, batiam na minha costa, o barman que me atendia levantou as duas mãos acima da cabeça e disse para mim:

-Bate!

Eu levantei do banco e bati minhas mãos com a dele, a galera foi ao delírio, foi uma festa, era muita animação. Para ser sincero, eu nem entendia o porquê daquilo tudo, o porquê de tanta euforia. Só entendi depois, porque com a empolgação dois homens pediram da mesma bebida, nenhum dos dois conseguiu beber de uma vez como eu fiz, um deles até enguiou e quase vomita no balcão.

Estava tudo muito bom, tudo muito bem, todavia nada mudava o fato de que eu fiquei sem grana para tomar mais nada além de uma long neck, a qual tomei de uma vez também, puto e fui embora. Eu não passei 30 minutos na Barba Azul. Foi uma das piores festas em que fui, eu estava sozinho, sem conhecer ninguém e sem vontade de conhecer também. Tomei a ABORSHIAM a long neck e fui embora.

O que valeu desta noite, foi só esta história que todos os meus amigos já conhecem e é mais um dos quadros que estão pendurados nas paredes de minha memória.