Brasil: país de classe média

 

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Matéria da jornalista Érica Fraga, com base em dados do IBGE e da FGV, revela que a presidente Dilma Rousseff sabia o que dizia quando declarou que queria um “Brasil de classe média”: seis em cada dez brasileiros com 16 anos ou mais já pertencem a uma das estratificações da classe média.
A classe média brasileira, segundo os “indicadores de renda, educação e posse de bens de consumo”, dividi-se em três: média baixa, média intermediária e média alta.
A mobilidade econômica positiva do brasileiro iniciou no segundo governo de FHC e prossegue até hoje (vide gráfico no final).
Observa-se que a mobilidade se inicia com o advento da democracia e o acerto do Plano Real, que consolidou a estabilidade macroeconômica.
Lula foi previdente: negou-se a mudar as metas macroeconômicas do Plano Real e teve sensibilidade política para aproveitar o empuxo da estabilidade e investir na microeconomia, visando provimento de renda ao assoalho da pirâmide.
A tabela abaixo demonstra o acerto da macroeconomia nacional, colocando 63% dos brasileiros em uma das camadas da classe média:
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A tabela acima, elaborada com base nos dados do IBGE, FGV e Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, demonstra que aquele velho bordão dos “ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres”, não é mais uma realidade absoluta.
O gráfico abaixo, que usa os mesmos dados para demonstrar a mobilidade econômica, além de derrubar o retro citado bordão (os ricos caíram de 10 para 9% e os pobres de 33 para 28%) confirma o que as instituições que estudam o assunto repisam: o nosso problema maior não mais é gerar riquezas e sim distribui-las menos injustamente.
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