O GRAU CHAVALIER



Chevalier, Um pouco de história...

                   Na Idade Média, o prazer nobre por excelência era a guerra. Mas com a sanção da igreja, que com a "Paz de Deus" ditou novas normas de conduta moral, florescia então a poesia cavalheiresca e as famosas regras de cortesia, que, das Cortes baronias provinha, de onde realmente surgiu o ideal do cavaleiro sem mácula e sem medo.
                   Os cavaleiros deviam ser nobres, mas nem todos nobres eram cavaleiros, era necessário ainda uma cerimônia através da qual eram consagrados.

                   Dos sete aos doze anos, durante o seu primeiro aprendizado na arte de montar e de manejar armas, era considerado pajem, depois, era promovido a escudeiro vivendo ao lado de seu senhor; acompanhava-o à caça, levava-lhe as armas durante os combates, partilhava-lhe das glórias e fadigas.

                   A aspiração máxima de um escudeiro era obter as esporas de cavaleiro pelo seu comportamento corajoso no campo de batalha; faltando-lhe tal oportunidade, o jovem podia ser sagrado cavaleiro durante uma festa da Corte.

                   Surgiram nesta época as Fraternidades D'Armas, vínculo de imorredoura amizade entre dois cavaleiros, que só podia se desfazer com a morte. É exatamente o que acontece hoje no século XXI, na Ordem DeMolay, os preceitos da Cavalaria reacendidos e reavivados de passado longínquo, trazendo à Ordem DeMolay um código de princípios semelhante ao da Cavalaria Medieval.

                   A Ordem DeMolay divide seus místeres em Graus, detre os quais alguns são considerados Graus de Honra e de Dignidade, uma posição a ser alcançada além da sua própria vontade. A maior Honraria que pode receber um DeMolay Ativo é o Grau Chevalier, para o Sênio DeMolay existe uma outra ainda maior denominada Legião de Honra. Considerando que o Grau Chevalier trata de um grau honorífico, lembremos, como foi dito anteriormente, que "a aspiração máxima de um escudeiro era obter as esporas de um cavaleiro, pelo seu comportamento corajoso no campo de batalha, e faltando-lhe tal oportunidade, o jovem poderia ser sagrado Cavaleiro em uma festa da Corte"; O DeMolay que por acaso for indicado a receber o Grau de Chevalier, deve ter prestado serviços relevantes à Ordem e à Sociedade em que vive.

 fonte:www.corte20.com.br