Ação Civil Pública pede que o presidente nacional da OAB devolva R$ 1,5 milhão

 

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O presidente afastado da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, continua na liça que começou quando o Conselho Federal  arredou-lhe do casarão da Trindade, no banzeiro do “Caso Altamira”.
O primeiro morteiro que sibilou da casamata de Vasconcelos foi ao rumo da ex-presidente da OAB-PA, Ângela Sales.
Agora, Vasconcelos atira rumo a outro ex-amigo, o presidente do Conselho Federal da OAB, Ophir Cavalcante Junior.
Em uma ação civil pública, proposta por dois advogados a serviço de Vasconcelos, naturalmente, é pedido à justiça que condene Ophir Junior a devolver R$ 1,5 milhão, que ele teria recebido indevidamente dos cofres do Estado do Pará.
Argumenta-se que Ophir Junior, que é procurador do Estado do Pará, está de licença remunerada há 13 anos, recebendo a quantia de R$ 20 mil mensais, o que é vedado pela legislação estadual.
Informam os requerentes que Ophir Junior, neste período, tem exercido a advocacia para pessoas físicas, jurídicas e estatais.
Ophir Junior rebate a acusação dizendo que a licença remunerada é legal, mas, para fazer uso daquela máxima que os  moralistas adoram usar nestas horas, “pode até ser legal, mas, é imoral” receber R$ 20 mil por mês do Estado sem para ele trabalhar, e exercendo, naturalmente, a advocacia.
Nada como uma boa desinteligência dentro de casa: os gritos e sussurros elevam o tom de tal maneira, que toda a vizinhança passa a ouvir as quantas andam as comanditas.
De qualquer forma, boa sorte na querela, meu caro Ophir, e bem-vindo ao clube.
Clique na imagem e leiam a matéria sobre o assunto na “Folha de S. Paulo”.

Blog do Parsifal

COMENTÁRIO DO BLOG

É duro ver dois paraenses arrastando para a lama a imagem da OAB.