Dos 27 estados do Brasil, o Pará é o 26° em matéria de desenvolvimento

 

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A recente publicação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), sobre desenvolvimento federativo, corrói discursos desavisados que qualificam estados como o Piauí, Sergipe e Amapá, como a perfeita tradução do atraso nacional.
Indica-se que os que usam tais argumentos conhecem mais as agruras daqueles estados e muito menos as do próprio domicílio. Talvez achem que o Pará se resume a Belém e adjacências, onde os índices já deixam muito a desejar.
Em termos de desenvolvimento, o Pará amarga o 26° lugar, seguido por Alagoas, em 27°. Se Alagoas agregar 0,0034 pontos, nos passará.
Os estados do Tocantins e Mato Grosso do Sul, que se emanciparam de Goiás e Mato Grosso, deixam o Pará longe: Tocantins é o 15° estado mais desenvolvido do Brasil, Goiás é o 9°; Mato Grosso do Sul é o 10° estado mais desenvolvido do Brasil e Mato Grosso é o 11°.
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Tenho ouvido o discurso maniqueísta de que os políticos do Sul e Oeste do Pará são malsinados interesseiros, cujas tulhas, que receberão os tentos de uma possível divisão, são os próprios bolsos.
Para que esta asserção seja equânime, é necessário voltar os olhos aos senhores da metrópole, de onde sempre saíram os mandatários da província, os seus mais eminentes parlamentares, os meritíssimos julgadores e as respectivas decisões dos rumos.
Nós, os caipiras de gravata e sapato, jamais passamos de meros coadjuvantes neste filme que cada vez mais se abaçana na tela.
Onde, quando, e como o Pará, este colosso tão belo e tão forte, desencarrilhou dos trilhos que nós juncaríamos de flores?
Responder que a culpa é dos políticos é um desvio vão. Já passou da hora de todos nós assumirmos parte da culpa e da cumplicidade, para discutirmos isto de maneira mais consequente.
O quadro colado na postagem é da FIRJAN

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