Os PT's - São Paulo e Pará - Parte I


Em São Paulo tivemos a definição do candidato a prefeito ainda neste mês, no caso, o Ministro Haddad. Na fala do  presidente do PT nacional - Rui Falcão, a definição do candidato sem a necessariedade de prévias,  demonstra um sentimento de unidade dos militantes paulistas do partido. Na imprensa, foi divulgado que a indicação de Haddad teria sido um pedido do presidente Lula, bem, independente do "sentimento" de unidade  dos militantes, a decisão do PT de São Paulo, nos mostra duas coisas, uma refere-se a um sentimento de unidade em torno de uma liderança, no caso a de Lula, e que este (o ex-presidente) pensou no lançamento bem antecipado da candidatura do Ministro da Educação, assim ganha mais tempo de exposição e maturação. Lula eliminou a concorrência interna, entre eles: Marta e  Eduardo Suplicy.

No Pará o caso é diferente, hoje, não há uma liderança no PT do estado, alguém que proponha os caminhos, prova disto, é que temos cinco pré - candidatos à prefeito de Belém. As correntes internas se mobilizarão para lançar seus pré-candidatos. Na reunião do Diretório Municipal de Belém, que aconteceu na sexta feira, ficou definido as prévias internas, normalmente consideraria um sinal de democracia  interna, mas neste caso os sinais são claros: Não há unidade entre as correntes, não há nome de consenso e até em virtude disto o PT somente anunciará seu candidato a prefeito de Belém em fevereiro. Enquanto isto, outros partidos já definiram seus nomes e já trabalham candidaturas, como o caso do PSOL, com Edmilson Rodrigues, o PPS  com Jordy e o PMDB com Priante.

PSOL, PPS e PMDB, principalmente PSOL e PPS já se articulam nas comunidades e nos palcos midiáticos, de maneira orgânica e uniforme, enquanto que o PT ainda discute quem será o candidato.

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