NÃO SOU SÓ EU

Ontem tive o prazer de encontrar meu amigo e escritor João Bosco Maia, tão diversos são nossos caminhos que ao nos encontrarmos não perdemos a oportunidade de tirar uns dois dedos de prosa.
Adivinhem o que ele falou?
Falou-me da sua percepção quanto à "caminhada da vitória" de Ana Júlia, aquela a qual noticiei ontem.
Estava ele desolado com a exploração do homem e a deploração de sua dignidade humana. Como havia dito, na caminhada, só tinham pessoas pagas, pobres coitados que aproveitam a eleição para tirar um troco, mercenários, não se pode confiar em homens pagos para ser fiéis, pois a substância da fidelidade é fé, a crença em um sublime objetivo que engrandeça a alma do artesão e a do rei. A crença não pode ser motivada por dinheiro.
Falta fé e amor na campanha da Ana, não tem apelo popular. Ontem à noite quando fui à rua vi pessoas colando cartaz do Jatene em frente as suas casas, expontaneamente. Ao ir a Castanhal vi dois homens colocando uma placa grande do Jatene, aqueles homens não receberam nada para fazer isso, agiam por fé, esse é o sinal de apelo do candidato