INJUSTIÇA

A Justiça do Pará não se fez de rogada, defendeu o governo Jatene na marra, mesmo no indefensável. A sentença do juiz Élder Lisboa foi no mínimo ridícula do ponto de vista jurídico, cheia de falhas, algumas grotescas com vício de ambiguidade, uma sentença terrível em todos os sentidos.

Para se ter uma ideia da barbárie, ele condenou o presidente do sindicato a pagar R$ 25.000,00 por dia em caso de desacato à decisão de voltar imediatamente às aulas. O problema é que o sindicato não tem presidente em sua estrutura orgânica.

É uma pena que muito professor esteja com medo de sofrer um PAD por desobedecer à Justiça, ou ter seu vencimento mutilado, agora é o momento mais importante, agora é que começa a greve de verdade, com a radicalização do Estado, não resta outra alternativa, deve-se radicalizar o movimento.

O que todos nós nos perguntamos é como o juiz ameaça de demissão os professores, ameaça o líder do sindicato com pena patrimonial pessoal, e não prevê nenhuma sanção para o estado que está descumprindo decisão do STF, como é possível isso.

Quero dizer aos colegas que não tenham medo, a decisão do juiz será apelada e agravada, ou seja, a decisão do juiz Élder sofrerá efeito suspensivo, por mais que o governo faça o que o juiz decidiu, pode ser revisto.

Toda força à luta dos professores do Pará!