O PSD alcançou, no STF, o direito à propaganda política e ao
fundo partidário na proporção da sua bancada que é a terceira força na Câmara
dos Deputados.
Quando o Congresso Nacional se reúne (Câmara e Senado) o PSD é
a quarta força política do Brasil.
> PSB-PSD planejam confrontar o PT-PMDB no
Congresso
Passadas as eleições municipais, quando o PSD opta coadjuvar os
governos regionais (no Pará o partido se fez uma prelazia do PSDB) a sigla
pretende mostrar a que veio.
Para acumular tutano o PSD providenciou uma aliança estratégica
com o PSB: os dois juntos formam um bloco que, se bem manejado, arreda o PMDB e
o PT da hegemonia política das duas Casas do Parlamento, pois se erige como a
segunda força numérica das decisões congressuais.
> Apoio a Dilma, mas não ao PT
A parceria, embora a nível regional não se repercuta, estará a
serviço da presidente Dilma Rousseff (não do PT) e não pretende a ela se
contrapor na corrida à reeleição: a mira é 2018 e já tem nome para isso que é o
do atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que espera 2014 para
tomar o lugar de Michel Temer (PMDB), como parte da estratégia retro descrita.
> Senadora Kátia Abreu nos braços de Dilma
Rousseff
A inflexão mais clara do PSD ao colo de Dilma Rousseff foi a
dança da musa dos ruralistas, senadora Kátia Abreu (PSD-TO, aquela que veio ao
Pará pedir o impeachment da ex-governadora Ana Júlia) que, na última
quinta-feira (28), derramou-se em elogios à política agrícola do Planalto e
desceu a rampa na ilharga da presidente: até agora eu não sei quem capitulou a
que ou a quem.
Que se cuidem, portanto, o PT e o PMDB, pois a presidente
Dilma, convenientemente, começa a intuir que pode prescindir, formalmente, dos
dois, e comer pelas beiradas o que faltar para completar a soma da maioria.
Quanto ao PSDB, que não cochile, pois em 2014 poderão abrir as
pestanas sem o PSB e o PSD como suas respectivas corruptelas regionais: os dois
deverão estar no embornal da Dona Dilma