Posted by BLOG DO BRUNO MARQUES in on 13:04
Eu
sempre digo que é quase impossível, no Brasil, passar por um cargo
executivo e, ao sair, não se encontrar às voltas com uma, ou mais, ações
de improbidade administrativa, quando menos.
Isto
ocorre porque o Ministério Público, em todos os níveis, tem a cultura
de acionar, mesmo que não estejam, de forma clara, reunidos os elementos
que caracterizam a ação dolosa do sujeito contra quem demandam.
O
ex-presidente Lula recebeu, em 31 de janeiro deste ano, a sua primeira
ação de improbidade administrativa, após deixar o Planalto.
O
Ministério Público Federal do Distrito Federal acusa o ex-presidente e o
ex-ministro da Previdência Social Amir Lando de “utilizar a máquina
pública para realizar promoção pessoal e favorecer o Banco BMG.”.
A
ação requer o imediato “bloqueio dos bens dos acusados e o
ressarcimento aos cofres públicos de cerca de R$ 9,5 milhões gastos
indevidamente.”.
O objeto da improbidade seria o
envio de 10,6 milhões de cartas, assinadas pelo ex-presidente e pelo
ex-ministro, enviadas aos segurados do INSS, cujo teor informava os
segurados que os mesmos “poderiam fazer empréstimos consignados com
taxas de juros reduzidas.”.
O custo de impressão
e envio das missivas, segundo o Tribunal de Contas da União, foi de R$
9,5 milhões com a impressão e a postagem das cartas.
Alega
o ainda o MPF-DF que o BMG teria sido beneficiado com a “mala direta”,
porque o banco era quem oferecia os “juros reduzidos.”.
Fonte: Blog do Parsifal