Três tiros acertaram a perna direita na altura da coxa
e no braço da prefeita de São Miguel do Guamá e candidata a reeleição Márcia
Maria Rocha Cavalcante (PSD) no momento que ela se encontrava na frente de uma
casa no bairro Vila França após ter participado de um comício no bairro
Jaderlândia. O prestador de serviços da prefeitura e amigo da prefeita José
Siman também foi atingido com dois disparos nas duas pernas. Os dois, após o
baleamento, foram levados para o hospital municipal onde receberam os primeiros
socorros e encaminhados para Belém. A prefeita após a retirada dos projeteis
recebeu alta e se encontra em recuperação na sua residência em Belém. Já Siman
será submetido a uma intervenção cirúrgica para a retirada de um dos projeteis
cravado na perna esquerda.
COMO ACONTECEU
Por volta das 22 horas, após participar de um comício,
a prefeita e amigos conversavam sentados na frente da residência de uma amiga às
proximidades de sua casa quando perceberam que um homem de cor morena, de chapéu
e camisa preta parou sua moto e passou a disparar na direção da prefeita que
caiu com um projétil cravado na coxa. Em seguida, o individuo deu mais um
disparo acertando-a no mesmo local. Foi quando Siman, percebendo que a prefeita
receberia mais disparos, partiu para cima do criminoso sendo atingido por dois
tiros que o atingiram na coxa direita e perna esquerda. Antes de arrancar com
sua moto o motoqueiro ainda deu o terceiro disparo na prefeita que estava no
chão, a atingindo de raspão no braço. Segundo informações de algumas pessoas que
estavam no local a falta de visibilidade e a posição que Márcia estava
dificultou a ação do bandido que portava uma pistola 380. Ninguém sabe dizer os
motivos do atentado que passa a ser investigado pelo delegado Raimundo Augusto
Damasceno, da Depol de São Miguel do Guamá. Informações desencontradas davam
conta de que a moto conduzida pelo criminoso seria uma Pop da Honda, sendo
consertada por testemunhas que disseram ser uma Honda Fan prata. Dias antes do ocorrido Márcia já havia alertado a
juíza da comarca de estaria recebendo ameaças por telefone e que iria pedir
proteção policial com medo de um possível atentado, o que de fato
aconteceu.