As indicações para cargos federais.

O Assassinato de Inês de Castro (Mosteiro de Santa Clara-a-Velha)
Foi depreciativa para governadora, a nota de ontem (18) no repórter 70, dando conta da sua indicação para a Sudam, pelo deputado federal eleito Cláudio Puty. 

Ana Júlia perdeu uma eleição, mas é uma referencia de voto no PT. A nota minimiza a importância de Ana na história do partido, e a submete a influencia de um candidato produzido por ela e, só eleito por ser sua indicação. 

Sem Ana, ele não existiria politicamente, mas agora é tarde, e a Inês de Castro é morta. Eu, em cartas enviadas e protocoladas para governadora, ainda em março e junho de 2009, deixei muito claras minhas divergências em relação à candidatura de Puty, e sua incompatibilidade política para  acumular o cargo que ocupava. Foi uma decisão dela (Ana Júlia). Avalio que muitas das crises políticas criadas e aprofundadas no governo, principalmente com o PMDB, foi fruto da candidatura do ex-chefe da Casa Civil, e de seu “apetite voraz” dentro do governo. Em 2009, Puty detinha a indicação de vários secretários, como: Seplan, Sefa, na Segov havia saído Ana Cláudia - sua indicação - para entrar Edílson Rodrigues, que não foi sua indicação, e entrou para arrumar a casa, dado o aumento da máquina burocrática do governo e, o não controle dos gastos. Indicou ainda a Sedes, Seduc, na Secom, Fábio Castro foi sua indicação, na Sespa, Sílvia Cumarú além de vários outros cargos do segundo escalão. O Aníbal Picanço era um acordo com o Marcilio, mas tinha o seu aval. 

Para quem era a criatura a pretensão é muito grande.
Blog da Edilza Fontes
Duas observações quero fazer sobre esta nota da Edilza: Primeiro, está claro que ela não superou o fato de ter sido preterida na DS por causa do Puty, ela queria ser a indicada da DS para federal, quando isso não aconteceu, ele saiu da DS. 
Segundo, a nota é contraditória ao meu ver, pois em princípio ela afirma com todo sarcasmo que o Puty era a criatura, entrementes termina o texto mostrando um criador, pois segundo sua postagem, era ele quem indicava todo secretariado. Talvez a criatura não fosse tão criatura assim.

Porém a ilustre professora Edilza está totalmente correta ao dizer que a candidatura de Puty era incompatível com a sua função de chefe da Casa Civil, foi essa uma das causas da derrocada do governo de Ana Júlia. O Puty puxou tudo que podia para ele deixando aliados e o próprio PT a ver navios. Não é exagero dizer que a DS trocou o governo do Estado pelo mandato do Filho da Puty.