O tucano evitou entrar na troca de acusações entre o PSDB de Minas Gerais, que defende a candidatura do senador eleito Aécio Neves, e o PSDB de São Paulo, representado pelos ex-candidatos à sucessão presidencial José Serra e Geraldo Alckmin. "Não se pode raciocinar em termos de PSDB-SP e de PSDB-MG. Tem de ser o PSDB do Brasil. Da minha parte, (o candidato) pode ser mineiro, cearense, carioca, paulista. Essa não é a questão."
"É preciso defender uma linguagem, uma conversa com o país. O que o Brasil quer, o que o país precisa é conversar, abrir mais o partido para a sociedade", defendeu o tucano, em entrevista coletiva após participar do 2º Fórum CardMonitor de Inteligência de Mercado, na capital paulista.
FHC admitiu que o PSDB tem tido dificuldades para atingir esse objetivo. "Temos de usar mais a internet. Tem muita gente jovem que nem entende o que nós estamos falando e muitos de nós não entendemos o que os jovens estão falando. Esses é que são os problemas. O resto a gente tem de deixar para mais tarde", afirmou.