Como se chegou ao nome da “xerifa” da Sema?

O governador eleito, Simão Jatene, fez muitas – muitíssimas – consultas sobre o nome ideal para ocupar a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), uma das notáveis fontes de suspeitas ocorrências do governo Ana Júlia.
De início, o governador imaginou um técnico da área.
Mas ouviu várias ponderações no seguinte sentido: para a Sema, no estágio em que se encontra a secretaria, é necessário mesmo um gestor.
Um gestor por excelência.
De início, segundo ponderaram ao governador, não é nem necessário que o cara – ou a cara – saiba distinguir uma nota fiscal de um pé de alface ou de uma tora de madeira.
Porque, disseram a Jatene, esse não é o problema imediato na Sema.
O nó imediato, segundo as ponderações feitas ao governador eleito, não está em acomodar na Sema um militante do verde, um ecologista com conhecimentos técnicos ou profissionais do gênero.
O nó imediato está em desmontar os esquemas suspeitos, dar ciência de tudo ao Ministério Público – nos casos em que for necessário – e gerir a área ambiental com mão firme, procurando sempre estabelecer o diálogo com todos os segmentos envolvidos.
Jatene, depois de ouvir as ponderações, achou que Tereza Cativo é a pessoa ideal.
E foi assim que ela se transformou na xerifa da Sema.
A doutora pode até rejeitar – como está rejeitando – o rótulo de xerifa.
Mas é com esse estilo, sabem todos, que ela precisará agir.
De preferência, convém que tenha sempre ao seu lado vários puliças.
Por questões de segurança.
De segurança institucional e pessoal.

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