INSPETOR APOSENTADO DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL É ENCONTRADO MORTO

Foi encontrado morto, ontem (12), com a cabeça estourada por golpe dado com objeto contundente, o inspetor aposentado da Polícia Rodoviária Federal Altair Abreu Teixeira, 64 anos. O corpo tinha pés e mãos amarrados e o rosto coberto por fita adesiva. A mulher do inspetor, Nazaré Emília de Jesus, e o caseiro do sítio da família encontraram o cadáver as 8h45m.
O corpo de Altair estava na sala da casinha do caseiro, de peito para cima e a cabeça em uma poça de sangue. Ali permaneceu até o início da tarde de ontem, sendo removido para o Centro de Perícias “Renato Chaves”. Dados já coletados poderão ser usados na apuração dos fatos, em inquérito na Delegacia de Benevides.
O crime ocorreu na 8ª travessa do condomínio residencial Neópolis, no município de Benevides. Homens da Polícia Rodoviária Federal estiveram no local e vão colaborar nas investigações, que também serão desenvolvidas pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil.
Nas primeiras investigações feitas pelos delegados Benedito Vilhena e Rollo, das Delegacias de Homicídios e Benevides, respectivamente, foi observado que Altair chegara em casa de bicicleta e os criminosos já o esperavam.
Ele foi atacado quando colocava a bicicleta no pátio da casa. No volante da bicicleta ficaram presos alguns sacos de compras que trouxera da rua.
Assassinos só levaram cartões e um cordão
Os delegados disseram também que somente os cartões de crédito da vítima e um cordão grosso de ouro, que ele não tirava do pescoço, foram levados. O delegado Benedito apurou que o inspetor teria ganho uma causa recente na Justiça, tendo recebido alta soma em dinheiro, cujo valor estava depositado em agência bancária.
Ele residia no sítio com a mulher, que, entretanto, passara a noite na casa de uma filha que estava doente. No caso, a vítima ficou só em um local deserto.Na tarde de ontem, o delegado Benedito Viana, de Benevides, instaurou o inquérito policial para apurar o crime. Ele ouviu a companheira da vítima, e várias testemunhas.
Blog do Ariel Castro