O PSD diz a que veio

 

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O prefeito de S. Paulo, Gilberto Kassab, capo do Partido Social Democrata (PSD), entronado sobre o orçamento da maior economia municipal da América Latina, o que lhe outorga o título de 10ª cidade mais rica mundo, em tempo recorde, forjou o terceiro maior partido do Brasil.
A derradeira cartada de Kassab, antes de içar a âncora que habilitava os filiados à candidaturas em 2012, foi a filiação de Henrique Meirelles, que conseguiu a proeza de ser presidente do Banco Central do Brasil de 2003 a 2011, servindo, portanto, ao PSDB e ao PT na mesma cadeira.
No PSD, Meirelles é candidatíssimo à sucessão de Kassab que, ao cabo, encontrou um nome de peso para a liça. Comenta-se, pelos escritórios da Avenida Paulista, que o próximo passo será convencer o PSDB - partido original de Meirelles antes de ele ir para o PMDB e deste escafeder-se para o PSD – a apontar o candidato a vice prefeito da chapa.
Se a junção PSD-PSDB vingar, poderá haver um movimento reativo nas colunas do PT em direção ao PMDB, para turbinar o nome de Haddad, que, diante deste novo cenário, deverá antecipar a sua saída do Ministério da Educação, talvez para o final do ano, a fim de amiudar os lanches no Mercado Municipal da Cantareira, passagem obrigatória de quem disputa a prefeitura São Paulo.

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