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Nos jornais: derrota em Minas acirra ânimos no PSDB

No tabuleiro político interno do PSDB, a derrota de José Serra significa, automaticamente, a ascensão de Aécio Neves, preterido na disputa pelo Planalto. Mas Serra deu sinais, ontem, de que pretende manter no tucanato paulista o controle do partido. A decepção com o resultado das urnas em Minas Gerais foi estopim para uma mudança de visão de Serra. O coordenador do programa de governo de Serra, Xico Graziano, expressou esse sentimento no Twitter, pouco depois das 19h.

"Perdemos feio em Minas Gerais. Por que será?!", escreveu Graziano. Em seu discurso após reconhecer a derrota para Dilma Rousseff (PT), Serra não mencionou, nem indiretamente, Aécio. Ao mesmo tempo, o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi objeto dos principais agradecimentos. Aécio Neves havia prometido a vitória do tucano no Estado, segundo maior colégio eleitoral do país. Não conseguiu. Serra conquistou apenas 1,1 milhão de votos a mais no Estado em relação ao primeiro turno. O crescimento do tucano foi menor que o de Dilma. A petista teve mais 1,2 milhão de votos.

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