Governo do Estado contesta críticas ao orçamento

Da Redação
Secretaria de Comunicação

O orçamento do governo do Estado para 2011 foi elaborado dentro de uma concepção de governo, que resgata compromissos que a governadora Ana Júlia Carepa assumiu com diversos segmentos sociais, como, por exemplo, a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos professores. Além disso, o orçamento contempla recursos para execução de obras estruturantes do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC do Pará), com investimentos de R$1,2 bilhão, previstos para o próximo ano, incluindo as operações de crédito.

No orçamento também estão previstos recursos para obras em andamento, como a construção do novo hospital da Santa Casa de Misericórdia, o anexo oncológico do Hospital Ophir Loyola, o prolongamento da Av. João Paulo II, conservação de estradas e implantação de diversos sistemas de abastecimento de água, no interior do Estado.

O chefe da Casa Civil, Everaldo Martins, avalia que o novo governo não pretende garantir as políticas públicas que estão espelhadas no orçamento. "Isso deve ser dito publicamente pelos representantes do governo eleito, que podem solicitar, aos deputados que o apóiam, a alteração do orçamento. Mas ao dizer que o orçamento é desastroso, fantasioso e outros adjetivos, faz parte de uma estratégia do governo eleito para desviar a questão substantiva, evitando se pronunciar quanto ao seu projeto de governo, e fica apenas na perfumaria", declara o chefe da Casa Civil.

Coordenador da transição e secretário de Governo, Edilson Rodrigues. afirma que o nível de colaboração e o ritmo de entrega de informações superam o que ocorreu em 2006, quando os papéis eram invertidos. "No primeiro mês de transição já atendemos 65% dos pedidos, enquanto que há quatro anos o envio de informações foi mais lento e o repasse de dados foi de aproximadamente 50%", compara Rodrigues.

Ele lembra também que desde o primeiro encontro entre a governadora Ana Júlia Carepa e o governador eleito, Simão Jatene, em novembro último, foi colocada à disposição da equipe de Jatene, uma senha do Siafen, permitindo acesso automático a diversas informações.

O governo reafirma que vai continuar cumprindo o acordo de transição, de forma republicana, mas vai reagir contra cada postura do futuro governo, que dialoga diplomaticamente nas reuniões fechadas e faz críticas descabidas nos espaços públicos.