DEBATE

Luiz Santos disse...

Caro Bruno,
Eu nao consigo mensurar quais as diferenças entre o modelo de (in)gestão do Marió com o que o Gilson Freitas irá propor, se é que irá.
Outro ponto, ser Neófito não significa estar isento de rejeição. Muita gente que conhece o Gilson enquanto empresário não tem boas impressões e isso pode ser decisivo na hora do voto.
Quanto a este discurso de ser filho da cidade, isso é muito ultrapassado amigo, Simão nao era, Edilson não era, Marió não é. Será que só pode constribuir quem nasceu aqui? Assim sendo eu, retirante bujaruense, estou fora.


COMENTÁRIO DO BLOG

Incrível como o nome do Gílson já disperta emoções. Isso é um bom sinal! Imaginem que alguém que nem o conhece, já o rejeita, antes pela posição política, menos por conhecimento de causa.

Caro amigo Luiz Santos, bem entendo seu sentimento, por que eu já o tive antes de conversar pela primeira vez com ele. Quando ouvi falar do Gílson pela primeira vez, meu interlocutor disse que o Gílson era um excelente candidato, porque ele tinha mais de um milhão para gastar. No mesmo momento enojei-me, criei uma imagem subjetiva do Gílson péssima, porém, assim como, à Mabel, ele me conquistou na primeira conversa. A imagem que eu havia criado dele dissipou-se, evanesceu-se. Para você entender o que aconteceu comigo, meu bom amigo, devo contar-lhe uma história.

Fui fazer o cursinho em Belém com 18 anos, essa experiência com a capital me propiciou desenvolver uma habilidade importante para a vida social. Você bem sabe que passávamos horas em paradas de ônibus, ao lado de várias pessoas que você não conhece. Veja então a situação, você está junto de várias pessoas, mas não conhece niguém, não conversa com ninguém, e eu detestava quando alguém puxava assunto comigo.

Para me distrair ficava escutando o que as pessoas falavam, procurava entender por que diziam aquilo, por que riam, franziam a testa, botavam a mão no rosto; ficava vendo como se comportavam e o que motivava o compormento. Preocupava-me em saber o que uma pessoa desejava da outra. É claro que à época eu não tinha essa consciência da experiência, era algo que eu fazia como um hábito, só hoje percebo o que estava acontecendo de fato.

Aprendi por exemplo a nunca confiar em pessoas de fala fácil, descoladas, despojadas. Aprendi que uma pessoa com semblante mais sério, é mais confiável.

Passei 5 anos da minha vida fazendo isso. Tenho facilidade para ler pessoas, ou pelo menos criar conjecturas. O Gílson também tem habilidade de ler pessoas, ele é bom disso.

Explico-te isso, porque fiz uma leitura muito positiva, não só do Gilson quanto de sua companheira, são pessoas expontâneas e sinceras. Tenho certeza de que outras pessoas que os conhece também acham isso, por esta razão seu nome flui fácil neste momento pré-eleitoral, ele tem recebido apoio de todos que o conhece, não conheço ninguém que o conhece e tenha algo negativo a dizer dele, mesmo os que estão em outros grupos políticos, de fato você é a primeira pessoa que vejo dizer isso, mesmo sem o conhecer, com base no que disseram. É óbvio que no ramo empresarial você não faz só amigos, logo se você tem um falando mal, e todos os outros falando bem, parece-me mais ajuizado ficar com a opinião majorante.

Caro amigo Luiz Santos, tenho certeza de que se você tivesse alguma experiência social com o Gílson você também, assim como eu, mudaria sua percepção sobre ele. 

P.S.: Debate político à parte, parabenizo-o pela coragem de se manifestar, e acima de tudo, defender uma bandeira, não é fácil mostrar a cara, muita gente tem medo, eu nunca tive, e bem o sei que você também não. Parabéns, juntos podemos mais, debater as eleições é algo que só quem ganha é a sociedade! Esse é o nosso papel, cumpramo-no.