A guerra e a política

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Quem se jacta com a renúncia de Jader Barbalho ao mandato de deputado federal, comete o engano de achar que o jogo é de uma só mão: ele não renunciou à política, e deter, ou não, um mandato, não faz diferença no seu comando sobre o PMDB paraense.
Quem já tem como liquidada a fatura da eleição senatorial, poderá também vir a ter que restituir o indébito: o empate no STF que lhe indeferiu o registro, ainda será desempatado e as chances dele receber os seus votos são mantidas em 50%.
Se prevalecer os outros 50%, há ainda o pedido de anulação da eleição senatorial, cujas probabilidades jurídicas são maiores que 50% e, neste caso, com a inelegibilidade extinta em 31 de janeiro de 2011, Jader poderá ser candidato ao Senado novamente, em fevereiro.
Poderá ainda vir a ser candidato a prefeito de Belém em 2012; a deputado federal, ou senador, em 2014, quem sabe a governador.
Portanto, tranquilizem-se os muitos que o amam tanto quanto os poucos que o odeiam: o objeto do amor e do ódio de ambos continuará firme e forte na política do Pará e do Brasil.
Winston Churchill disse que a “a guerra e tão excitante quanto a política e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes.”.
Jader Barbalho travou várias guerras durante a sua trajetória política. Foi ferido em várias, mas, não foi morto em nenhuma e, se um dia o for, conforme Churchill, ressuscitará.

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