POLÍTICOS TRADICIONAIS

Em Santa Izabel existe uma classe de políticos que denominarei de tradicionais com base na observação da postura destes políticos ao longo de sua história, chamo de político tradicional aquele que tem a habilidade de sempre estar no poder, que não defende ideologia nem bandeira, que defende antes seus interesses pessoais.
Esses políticos são aqueles que eram AD, passaram a ser Edílson e no fim de sua era, foram Simão, depois viraram Marió e logo em seguida desviraram. Por que desviraram? Desviraram Marió e não viraram Gilberto, porque este e principalmente aquele não deram espaço para estes políticos se alojarem parasitariamente em suas campanhas nem na sua gestão. Sem pai nem mãe estão os pobres políticos tradicionais, estão assim desde o início da era do Marió.
Sem apoio palaciano e nem atenção do principal candidato do ano que vem, o dr. Gilberto, percebo que está havendo um movimento desta classe de políticos para as eleições do ano que vem, estão todos se aproximando do prefeitável Gilson.
Para o empresário isso tem vantagens e desvantagens, porém acho que as vantagens são maiores visando uma estratégia de poder que se legitima ou por vontade do povo ou da oligarquia, aquele caso é mais comum em revoluções, mas acontece comumente em democracias também, e quando acontece é lindo; este em regime mais estáveis.
 Em uma eleição em que a oligarquia faz diferença no controle do povo, a ajuda dos políticos tradicionais é importante, pois apesar de alguma decadência, eles ainda possuem voto e experiência que são necessários a uma boa campanha, são excelente mão de obra para campanha, têm entrada com a comunidade. São entretanto dispensáveis para a gestão em caso de vitória, foi isso que o Marió fez, e seria o que eu faria também, se quisesse fazer uma administração mais austera.
As desvantagens são poucas, no máximo um desgaste da imagem do candidato junto ao eleitorado mais intelectualizado que não determina nem influencia na eleição.