APARANDO AS ARESTAS


Diego disse...
Caro amigo, acho bacana termos opiniões diferentes a cerca dos mesmos assuntos, pois isto proporciona um debate salutar ao leitores de nossos blogs. Porém reafirmo meu posicionamento diante dos fatos, pois se a Prefeitura e a SEMMA(Secretaria Municipal de Meio Ambiente) não foram negligentes no episódio do algamento na Aratanha, como você me explica o fato do pseudo cidadão que construiu uma casa na margem do igarapé apôs derrubar seis ávores de Buriti Centenárias não ter sido punido até hoje?
Qualquer pessoa que estudou Ciências na quinta séria do ensino fundamental, com a professora Mariazinha sabe que aquele tipo de vegetação hoje existente no local é uma vegetação secundária, tentativa da natureza de recompor o ambiente degradado e que a Secretaria que deveria preserva-la está é tentando destrui-la, se os órgãos "competentes" não fazem nenhuma ação de educação ambiental mais abrangente para concientizar a população a não desmatar e não poluir o rio de quem cobraremos?


Caro companheiro Diego, não discordo em um todo de você, e veja a errascada que me meti, é difícil defender o Marió, entrementes a minha opinião é a mesma, porque não estou defendendo o Marió, estou defendendo uma postura da sociedade.
Por que só o poder público tem que promover a conscientização? A sociedade civil organizada não tem responsabilidades? Nisto não está contido o conceito de cidadão. Cidadão não é o que espera pelo Estado, é aquele que junto com o Estado procura o caminho para o bem comum. É uma pena que por conta da nossa formação política não tenhamos essa consciência. Imagine um Estado em que as pessoas não se perguntem o que o Estado vai fazer por elas, mas antes o que elas podem fazer pelo Estado. Em nossa terra isso é tão utópico que parece piada. É tão utópico, porque mesmo quando a responsabilidade é da sociedade, nós cobramos do Estado. Ou seja, não era o Estado que tinha que dizer para aquele pseudo cidadão que ele não podia construir sua casa ali, era ele que não teria que querer construir, e se mesmo assim quisesse, os outros moradores deveriam se insurgir contra. Será que alguém foi a SEMMA fazer a denúncia? Sabe Diego, é mais cômodo ficar em casa e fazer a crítica pela crítica, muitas vezes, e em geral é isso que fazemos, todos nós.