“O mundo de futuro e o sem futuro”

Por Pedro Eduardo:
“Minha filha esse rapaz não tem futuro pra você!" Disse a mãe com o peso da experiência e a filha respondeu:
"Ah! Mãe, mas é tão bom" - fazendo aquela carinha safadinha - "bom!"
"Mas não tem futuro."
“Mãezinha pra que futuro se o futuro é a morte?”
E a mãe respondeu: "Vai nessa!"
Esse diálogo deixa vir à tona o grande dilema da humanidade. Ao nascer somos lançados para a morte e durante este processo tomaremos decisões. E o dilema é: Ter uma vida intensa, de entrega ao fluxo natural (morrer mais rápido) e sentir a felicidade do processo. Por outro lado tem outra decisão: Interromper o fluxo natural (renunciar o fluxo natural da vida e colher uma vida mais longa). Mas ao final como toda a história todos os personagens morrerão.
Então se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Assim podemos extender o dilema para política, arte, ética, educação. Imagine: Paletó, graveta, bigode e aquele ar de sociedade: “Mas a corrupção é tão boa”. Para que pensar no futuro se o futuro é a morte? E o povo responde: Vai nessa!...
O meio ambiente também se insere no processo reflexivo. “Vamos desenvolver criar mais riqueza, riqueza, riqueza e quando chegar o fim o futuro é a morte mesmo..."
"Vai nessa!"