Posted by BLOG DO BRUNO MARQUES in on 03:00
Quem diria... Se isso fosse dito na década de 90, ninguém acreditaria, o PT coligado com o DEM (genérico) e o PSDB. Seria como se os republicanos coligassem com os democratas nos EUA.
É a constatação deste paradoxo que me faz desconfiar daqueles que se julgam melhores que os outros em política especificamente.
O política é um espaço de disputa de poder, não tem santo, tem interesses de poder. Alguém pode dizer que o PT izabelense não fez uma boa escolha eleiotoral? Claro que não, fez a melhor escolha política que poderia ter feito.
Ia ter candidatura própria, depois ia coligar com o Jaime, por fim fechou com o Gilberto, há algo de errado nisso? Claro que não, polítca é negociação, o momento político pede a união da oposição. Com adesão ao demo(genérico)-tucanos, o PT garantiu pelo menos uma vaga na Câmara, e reforçou sobremaneira o Gilberto. Isso não é bom para a oposição? Claro que é.
Não aconteceu outra coisa com o PPS, ia ter candidatura própria, depois coligou com o PMDB, o que há de errado nisso? Não é política?
Não entendo portanto porque o Gílson foi tão severamente criticado e o PT não, está sendo louvado, mesmo incorrendo em seu maior paradoxo histórico em nossa república.
Vejo então que algumas análises possuem dois pesos e duas medidas, é isso que eu sempre chamo de pré-conceito ou preconceito.
Exemplo: O Jaime fez uma boa reunião com 60 pessoas, o Diego disse que ele mostrou força, o Evandro fez uma com mais de 2.000 pessoas o Diego viu nisso fraqueza.
O Luiz Santos escrachou o Gílson por aderir ao Evandro, mas não fez o mesmo com o PT por aderir à campanha de seu candidato.
Há nítidos dois pesos e duas medidas nas análises, pois se fizermos análise a partir da pescpectiva política das co-relações de poder, veremos no caso do PT e do PPS idênticas razões.
É isso que eu chamo de não respeitar a inrteligência das pessoas, pois alguns analistas não estão defendendo um ponto de vista , antes um interesse pessoal de poder.