A Al-Quaeda na Líbia

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Os EUA não admitem mas é sabido que o Departamento de Estado infiltrou mais de 50 agentes secretos da CIA na Líbia.
O motivo da investida foram os indícios de que a Al-Quaeda aproveita-se das rebeliões para infiltrar-se em futuros governos que venham a presidir os países em convulsões.
A Al-Quaeda, criada em 1988 com a ajuda da própria CIA e subvenção de endinheirados wahabitas, entre eles o atual capo Osama Bin Laden, cometeu a proeza de trazer ao chão um dos maiores símbolos do capitalismo estadunidense, as Torres Gêmeas.
Relatórios da CIA indicam que Bin Laden está com parcos recursos financeiros para ofensivas e com suas respectivas defesas entregues a chefes tribais, nas montanhas do Afeganistão.
A pressão do Pentágono sobre a organização enfraqueceu-lhe as ações mais ousadas, mas não finou a saga do seu fundador, Bin Laden, que das sombras projeta frentes estratégicas de sobrevivência.
Não há dúvida de que a Al-Quaeda se transformou em uma doutrina e usa a internet, dentre outros meios de comunicação, para pregar os seus métodos.
Os agentes da CIA na Líbia, na tomada de Benghazi, fizeram a luz vermelha, em Washington, piscar quando informaram que a Al-Quaeda era que estava dando orientações de guerra aos rebeldes.
Isto pesou na decisão de Obama, que desde o Brasil, determinou a pressão à ONU para que esta autorizasse os ataques aéreos contra as forças de Kadafi, antes que a Al-Quaeda ganhasse mais terreno na Líbia.

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