AOS AMIGOS DO CAÚ

Tenho um amigo que é amigo de muita gente que lê o blog, ele é conhecido por Cacau (Para os íntimos Caú). O caú é a alma gêmea do Terrível (Segundo ele mesmo). Os dois são gente boníssimas, tanto um quanto o outro tem histórias que só poderiam acontecer com eles, essas histórias os caracterizam.
O Terrível tem tanta história bizarra que virou tema de peça teatral.
Vou contar só uma das histórias do Terrível, depois conto a do Caú. A do Terrível todo mundo já sabe, a do Caú é que é inédita.
O Terrível era pai de santo. Atendendo uma paciente, para a solução do seu problema , ele recomendou que a consulente arrmazenasse fezes humana em uma lata de leite Ninho e deixasse ao sol por sete dias para fazer a macumba. Chegado o dia determinado, no momento do feitiço a lata seria aberta. Só que o pai de santo não contava com o proceeso químico da fermentação das fezes, o que produz gases. Quando o pai de santo meteu a faca na borda da tampa para abri-la, os gases explodiram, impulsionando a tampa e as fezes para todos os lados. Segundo o escritor Gilberto Felinto, ninguém separa fezes de gente, era uma coisa só.
A última do Caú é a seguinte. Há vinte anos ele era presidente de mesa em eleições. Como em todos os anos, ano passado ele fora convocado para trabalhar nas eleições. Como em todos os anos, recebeu o material da eleição com uma boa antecedência, aí começa o drama do Caú, ele estava trabalhando para o Chico da Pesca lá em Belém, era o coordenador de material, como o material chegava tarde, ele teve que morar no comitê. Resultado, ele levou o material da eleição para o comitê do Chico.
Certo dia a Polícia Federal fez uma batida no comitê do candidato e levou um monte de coisa, entre essas coisas o material da eleição do Caú que estava em uma da caixas que foram confiscadas.

O Caú só escapou do xadrez porque agiu de boa-fé, ele avisara à justiça eleitoral que estava trabalhando para um candidato, mesmo assim não foi liberado. Quando a juiza lhe indagou porque havia levado o material da eleição para o comitê, ele justificou afirmando que estava morando lá.

No fim ele foi liberado da eleição e tudo ficou bem.