Veja: a trama dos falsários

 

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Como a “Carta Capital” deu publicidade ao livro do Ribeiro Jr. esfolando os tucanos, a Veja, que é a “Carta Capital” da direita (O Mino fica me devendo esta), foi buscar nos seus arquivos as gravações feitas pela PF, em 2006 (é claro que a editoria afirma que só conseguiu a matéria agora), quando a instituição investigou a “Lista de Furnas”, enjambrada por petistas para sepultar a CPI dos Correios, que investigava o mensalão.
A “Lista de Furnas”, para quem não se lembra, foi um dossiê no qual apareciam assinaturas de parlamentares do PSDB, DEM et caterva, recendo dinheiro para campanha: uma espécie de caixa 2 suprapartidário.
O PT queria, com isto, mostrar que as siglas de situação e oposição, fora dos holofotes, eram todos farinha do mesmo saco. A lista, também, serviria de trailer para a assanhada oposição: o filme completo seria apresentado se a turma insistisse em ser a mosca na sopa dos petistas.
Mas, o esquema não deu certo. Os petistas são muito desastrados (quem disse isto foi o Lula) quando se trata de forjar dossiês e o caso foi parar na PF, que descobriu todo o enredo.
A Veja teve acesso a todo o material da PF, inclusive às escutas telefônicas, que podem ser ouvidas na versão digital paga da revista, e agora o dispõe ao distinto público, para mostrar que se os tucanos se deram bem nas privatizações, os petistas, também, se deram muito bem em tudo aquilo que não foi, ainda, privatizado.
Valha-nos quem?

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