OBSERVEM OS NÚMEROS

Por outro lado, o Pará remanescente ficará com 18% do território, 78 municípios e 4,9 milhões de pessoas (64% dos 7,5 milhões) e PIB per capita de R$ 3.958,00; o “Tapajós” com 58% do território, renda per capita de R$ 4.779,00, com potencial mineral no vale do rio Tapajós, província polimetálica, potencial turístico; o “Carajás” com 24% do território, renda per capita de R$ 8.763,00, com minérios, rebanho bovino, hidrelétrica, grandes frigoríficos.
 
COMENTÁRIO DO BLOG
 
Este trecho é da carta do PC do B que o Diego pediu para que eu lesse, já tinha lido, é de verdade ele só confirma o que venho falando sobre a legitimidade do povo do Sul e do Oeste paraense. Vejam os números, eles geram a riqueza e nós gastamos. Faz-me lembrar o Brasil colônia, toda a nossa riqueza ia para Portugal e o que fizemos para nos libertar do julgo português, declaramos independência, será que o Diego é contra a independência do Brasil? Ou será que a independência do Brasil não tem nada a ver com a divisão do Pará? Ou o Diego é a favor da independência, porque lhe é oportuno, e contra a divisão do Pará, porque lhe é oportuno também? 
 
E o pior desta carta do PC do B é apontar a gestão pública como culpada pela divisão. A primeira vez que surgiu essa história de dividir o Pará eu fui contra, pois acreditava nesse argumento, acreditava que um governo de esquerda poderia mudar a situação de abandono do restante do Estado, à época era o governo do PSDB, porém depois que o PT chegou ao poder e não fez nada também, percebi que gestão alguma mudará o quadro de abandono do Sul e Oeste do Estado. Esperar como o PC do B quer que apareça um gestor iluminado que olhará por todo Estado é sem dúvida utopia.