Super-Homem renuncia à cidadania norte-americana


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A edição 900 da revista Super-Homem, lançada quarta-feira, 27, nos EUA, traz uma fala aterradora aos norte-americanos que sempre o tiverem como o seu maior herói.
O Super-Homem, depois de ser recriminado por participar de uma manifestação no Irã contra o presidente Mahmoud Ahmadinejad, declarou: "Pretendo falar nas Nações Unidas amanhã e informar-lhes que renuncio à minha cidadania americana. Estou farto de que minhas ações sejam interpretadas como instrumentos da política dos EUA.".
Isto foi o bastante para que a DC Comics, que edita a revista desde 1938, recebesse milhares de e-mails em protesto, alegando que os valores estadunidenses estão sendo menosprezados.
A Marvel Comics, maior concorrente da DC Comics, publicou uma nota acusando-a de tentar derrubar um "símbolo da força e da liberdade dos EUA".
A DC Comics respondeu declarando que o Super-Homem tomou a decisão por pretender dar um "enfoque global a sua batalha interminável, embora sempre vá estar comprometido com sua família adotiva e suas raízes quando criança na fazenda no Kansas".
Na verdade, penso eu, tudo não passou de uma grande jogada publicitária da DC: na quinta-feira não havia mais um exemplar da revista nas bancas em todo os EUA, e até eu estou atrás da dita cuja no ebay, e ela ainda não apareceu por lá.

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