SEGUNDA PARTE

Ficou faltando a parte final da única postagem que fiz ontem, devo concluí-la agora.

Além da temática DEUS e da temática jaimebritiana do adinheiramento ( afinal se alguém deve ganhar a eleição porque gasta menos em campanha, esse alguém é o Jaime que não gasta R$ 70.000, não o Dr. Gilberto que gasta mais de R$300.000. Quem gasta menos?)que são temas batidos, surgiu uma novidade no discurso da campanha do Gilberto é a PERIFERIA.

É  um discurso tão fraco  quanto os outros para o convencimento do eleitorado. A ideia é simples, quem mora na periferia, sofre, passa dificuldades com péssimas ruas, sem água e violência. Esse é um discurso importado que já elegeu muita gente em Belém, porém não se adequa `a realidade izabelense, pois de certa forma quase toda Santa Izabel é uma periferia, se os critérios forem aqueles.

 Moro no bairro que as pessoas chamam de o mais nobre da cidade Nova Brasília, e veja porque não concordo com este título, falta água todo dia, há pouco mais de um ano nem água tinha. As ruas do bairro são umas das mais utilizadas para assaltos a luz do dia e invasão de casas a qualquer hora.

Meu bairro é muito bom, porém tem mazelas de periferia no sentido que a campanha do Gilberto dá ao termo.

Em santa Izabel poucos lugares escapam destes problemas, ou seja, é um discurso furado que não convence ninguém.

Para finalizar devo ponderar que é preciso ter projeto, é preciso dizer o que é que vai se fazer de diferente, como. Acredito que a grande bandeira que os candidatos de oposição, e até mesmo o Evandro, devem abraçar é a organização urbana de nossa cidade, mostrar para a sociedade como se pretende resolver este problema, talvez esse seja um discurso que convença mais as pessoas, da zona urbana ao menos.

Sem projeto vamos ver mais uma campanha do Dr. elogiando sua "pobreza", engrandecido por Deus e agora com essa estranhice de PERIFERIA.